Manaus, 20 de abril de 2024
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Cidades

Operação Sangria: Governo do Amazonas diz que PF investiga ex-servidores

Os indiciados poderão responder pelos crimes de fraude em licitação, peculato, pertencimento à organização criminosa e lavagem de dinheiro

Operação Sangria: Governo do Amazonas diz que PF investiga ex-servidores

Wilson Lima em coletiva de imprensa (Foto: Arquivo/Amazonas1)

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), emitiu nota na manhã desta quinta-feira (8) na qual afirma que está contribuindo com a apuração dos fatos pela Polícia Federal e órgãos de controle e que a ação de busca e apreensão, desencadeada pela PF na sede do governo, envolve, “em grande parte, pessoas que já não fazem mais parte da estrutura de Governo”.

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A PF deflagrou, com apoio do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União, a segunda fase da Operação Sangria, por meio da qual são investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento à organização criminosa, fraude à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

O alvo principal das investigações é o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida (sem partido).

Leia mais: PF mira Carlos Almeida em nova fase da Operação Sangria no governo do AM

O governo sustenta, ainda, que os investigados são “servidores que não atuam como ordenadores de despesas ou tenham poder de decisão na estrutura do Estado ou da investigação em questão”.

Wilson diz na nota que “o Governo do Estado reitera que tem atuado de forma transparente e que confia na Justiça”.

Operação Sangria

A ação da Polícia Federal busca cumprir 14 (quatorze) mandados judiciais expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), dos quais 09 (nove) são de busca e apreensão e 05 (cinco) de prisão temporária, todos cumpridos na cidade de Manaus/AM.

Os indiciados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, pertencimento a organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, poderão cumprir pena de até 30 anos de reclusão.

O nome da operação é uma alusão às suspeitas de que uma revendedora de vinhos tenha sido utilizada para desviar recursos públicos que deveriam ser destinados ao sistema de saúde.