Pacientes que procuram atendimento médico no Serviços de Pronto Atendimento (SPA) do São Raimundo denunciam a falta de medicamentos importantes para diabéticos e hipertensos, além da falta de materiais essências na aplicação de remédios. Segundo os pacientes as dificuldades começaram na nova gestão da unidade.
Conforme as denúncias, a unidade está sem os medicamentos Nifadipina e Isordil para o tratamento de hipertensão, e Soro Ringer Lactato para pacientes diabéticos.
Já os materiais em falta, de acordo com a denúncia, são os jelco 22, jelco 20, jelco 18 e torneirinhas usados para a aplicação de remédios. Além de luvas de procedimentos.
Outra dificuldade apontada por pacientes da SPA é a falta de uma ambulância no Pronto Atendimento. “O SPA está mais de ano sem ambulância. A gestora daqui disse que está quebrada e parece que ela não faz questão de mandar arrumar”, diz um paciente que não quis se identificar.
Má gestão
Os pacientes afirma que os problemas no SPA do São Raimundo começaram na gestão da diretora da unidade, Deusa Martins, que assumiu o cargo no fim do ano passado. Ela teria restringindo o uso de medicamentos, e trataria mal as pessoas que buscam atendimento no local. “Uma vez desmaiou uma moça aqui na entrada e um rapaz da segurança venho ajudar. Aí ela chegou dizendo para ele não se meter porque não era trabalho dele”, declarou outra paciente, que não quis se identificar.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) negou a falta de medicamentos e que a unidade tem o material de uso médico necessário para a utilização na rotina diária. Sobre o tratamento dado pela gestora aos pacientes, a secretaria informou que os usuários que quiserem fazer sugestões ou reclamações podem se dirigir à ouvidoria da Susam, que funciona na sede da secretaria, localizada na Avenida André Araújo, 701, Aleixo.
Nota na íntegra:
A direção do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do São Raimundo informa que a unidade dispõe dos medicamentos para tratamento de diabetes e hipertensão mas que são fornecidos para os pacientes que estão em atendimento na unidade, considerando que o SPA funciona na rede de urgência e emergência. Os medicamentos são disponibilizados conforme prescrição dos médicos do SPA, que não funciona como posto de distribuição de medicamentos. Quanto à denúncia de falta de material de uso médico, a direção esclarece que há o necessário para a utilização na rotina diária e que está renovando os pedidos com a Central de Medicamentos do Amazonas (CEMA) para que o estoque esteja sempre abastecido.
O SPA prima pela qualidade nos serviços e atendimento, porém os usuários que quiserem fazer sugestões ou reclamações podem se dirigir à ouvidoria da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), que funciona na sede da secretaria, localizada na Avenida André Araújo, 701, Aleixo.
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