Manaus, 18 de maio de 2024
×
Manaus, 18 de maio de 2024

Economia

Pandemia reduziu em 41,7% número de passageiros em Manaus

Por outro lado, a capital do Amazonas manteve o transporte de carga em patamar alto no ano passado; dados são do IBGE

Pandemia reduziu em 41,7% número de passageiros em Manaus

MANAUS, AM – O impacto da pandemia de covid-19 no setor aéreo de Manaus em 2020 levou à queda de 41,7% no número de passageiros e manteve o patamar do transporte de carga, com uma modesta alta de 1,72%. Além disso, vale ressaltar que Manaus foi a segunda cidade que mais transportou carga em 2019, atrás apenas da cidade de São Paulo.

Os dados são de um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e fazem parte do estudo Redes e Fluxos do Território: Ligações Aéreas (2019-2020), divulgado na sexta-feira (10).

No setor aéreo nacional, em 2020, houve redução de 53% no número de passageiros e de 29,6% no transporte de cargas em relação a 2019. Com isso, os viajantes passaram de 93,8 milhões para 44 milhões, enquanto as cargas tiveram redução de 400 mil toneladas para 282 mil toneladas.

Assim como a comercialização de assentos, as tarifas aéreas também caíram na comparação entre 2019 e 2020. Para a capital amazonense foi registrada uma queda de 11,5% das tarifas médias de todas as passagens aéreas comercializadas que a tiveram como destino final.

Para a cidade de Parintins, a queda foi de 10,2%, a tornando a 3ª cidade mais acessível economicamente pelo transporte aéreo de passageiros para 2020.

As demais cidades do interior do Estado tiveram quedas variadas entre 4,2% e 66,4% na movimentação de passageiros e entre 4,6% e 53,2% para carga. A cidade de Barcelos, por sua vez, deixou de registrar voo regular de passageiros, assim como Carauari deixou de registrar carga aérea transportada.

As cidades de Coari e Lábrea tiveram altas consideráveis no transporte de carga saltando de 161 kg para 39.455 kg e de 40 kg para 24.143 kg, respectivamente.

Transporte de cargas

Segundo o estudo, Manaus foi a segunda cidade que mais transportou carga em 2019, atrás apenas da cidade de São Paulo.

Manaus aparece como a quarta cidade do país com maiores movimentações aéreas, atrás apenas de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, e isso se deve, principalmente, ao transporte de cargas.

Geralmente, o transporte de cargas está correlacionado a produtos com alto valor agregado por metro cúbico, cuja produção pode estar concentrada espacialmente, como no caso de Manaus, ou que são perecíveis e não disponíveis nos locais de consumo/uso e, portanto, exigem rápido deslocamento entre a oferta e a demanda.

Tarifas médias por transporte aéreo

A medida de acessibilidade econômica, ou seja, a tarifa média ponderada por destino (TMPd), que leva em consideração todas as passagens comercializadas de todas as origens para um destino específico, revelou que para se acessar Manaus por transporte aéreo, o custo tarifário médio foi de R$ 488,37 para o ano de 2019, ocupando a posição 48º lugar na lista das 96 cidades, pouco acima da 43ª posição ocupada por Tefé com tarifa média de R$ 466,42.

As demais cidades do Estado ocuparam posições entre as 10 menos acessíveis em função do custo tarifário variando entre R$ 700 e R$ 800 com exceção de Parintins, que se posicionou no 4º lugar das mais acessíveis, tendo o custo médio tarifário como destino aéreo de R$ 331,02 para o ano de 2019.

Em 2020, em função da pandemia de Covid-19, somente Manaus e Parintins tiveram atendimento regular de serviço de transporte aéreo, sendo que as demais cidades do Estado, apesar de terem ofertados voos regulares, não tiveram pelo menos um voo em cada mês do referido ano.

Para a capital amazonense foi registrada uma queda de 11,5% das tarifas médias de todas as passagens aéreas comercializadas que a tiveram como destino final. Para a cidade de Parintins a queda foi de 10,2%, a tornando a 3ª cidade mais acessível economicamente pelo transporte aéreo de passageiros para o referido ano.

(*) Com informações da assessoria

Acompanhe em tempo real por meio das nossas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter