Ele avaliou que a maior importância do Sínodo dos Bispos são os diagnósticos que foram feitos de questões culturais, ecológicas, sociais e pastorais da região amazônica.
Dentro do conceito de ecologia integral, ele frisou que os problemas ambientais precisam ser vistos dentro de seus contextos sociais, “não só o que se explora selvagemente a criação, mas também as pessoas”.
O sumo pontífice afirmou que pretende criar um órgão dentro da Santa Sé dedicado exclusivamente aos cuidados com a Amazônia.
O departamento deve ficar alocado dentro do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, sob o comando do cardeal Peter Turkson, de Gana.
Para Francisco, a ecologia não pode ser separada das questões sociais. “Na Amazônia há todo tipo de injustiça, destruição de pessoas, exploração de pessoas, em todos os níveis e destruição da identidade cultural”, declarou ele, no encerramento. Ele lembrou sua encíclica Laudato Si’, publicada em 2015, como um marco para balizar o pensamento ecológico segundo as bases do catolicismo.
Ele disse ainda que para lutar por questões ambientais a Igreja precisa mirar no exemplo dos jovens. Citou nominalmente a ativista sueca Greta Thunberg, empenhada em uma cruzada global para alertar sobre a atual crise climática.
“Na manifestação dos jovens, como Greta e outros, eles levam um cartaz dizendo ‘o futuro é nosso’. Isso é a consciência do pedido ecológico”, declarou.
(*) com informações do Estadão Conteúdo
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