A Petrobras anunciou hoje (25) que vai exercer seu direito de preferência para as áreas de Sapinhoá, no segundo leilão do pré-sal, e para as áreas de Peroba e Alto de Cabo Frio Central ofertadas no terceiro leilão dos blocos exploratórios sob regime de partilha do pré-sal da Bacia de Santos.
A decisão foi comunicada formalmente pela empresa ao Conselho Nacional de Política Monetária (CNPE) e os leilões serão realizados ainda este ano pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O anúncio foi feito pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, e pela diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, em coletiva, nesta manhã. A estatal vai participar como operadora com um percentual mínimo de 30% em cada área. Os leilões serão realizados ainda este ano pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo Parente, a decisão “tem como foco a maximização do valor do portfólio da companhia, levando em conta as restrições de natureza financeira por que passa a empresa no curto prazo, levando em conta questões de logística e de relação com outros ativos já em exploração”.
A diretora Solange Guedes afirmou que “a manifestação do exercício de direito de preferência da empresa, em relação a três áreas dos próximos dois leilões, na área do pré-sal, não impede que a companhia participe de licitações de outras áreas em outros leilões da ANP”.
“Nossa intenção é participar das licitações preferencialmente com outras empresas petrolíferas”, disse Parente. Segundo ele, a manifestação de preferência por determinadas áreas não significa que a Petrobras não vá se consorciar com outros grupos para disputar também outras áreas que estarão sendo ofertadas.
Em nota, a estatal informou que o valor correspondente ao bônus de assinatura a ser pago pela companhia, considerando que os resultados dos leilões confirmem apenas as participações mínimas indicadas em cada bloco, é de R$ 810 milhões.
“Novas prioridades foram estabelecidas no planejamento, de modo a prever os recursos financeiros para aquisição dessas áreas exploratórias, sem impactos nas métricas durante o período do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021”, diz o comunicado.
Segundo a Petrobras, o posicionamento da companhia nas licitações está alinhado aos fundamentos de seu plano estratégico, que prevê a “sustentabilidade da produção de óleo e gás, com fortalecimento do portfólio exploratório e atuação em parcerias”.
Para o presidente da estatal, o leilão será concorrido. “É a impressão que tenho, em conversas com o mercado, inclusive em eventos internacionais recentes de que participei, onde as manifestações de interesse [das empresas do setor] foram grandes”, disse.
Fonte: Agência Brasil
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