Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

Piso salarial: profissionais da enfermagem fazem ato em Manaus contra veto do STF

No Amazonas, o ato foi organizado pelo Coren-AM e entidades de representação.

Piso salarial: profissionais da enfermagem fazem ato em Manaus contra veto do STF

(Foto: Reprodução)

MANAUS – Profissionais da enfermagem realizaram uma manifestação pacífica, na manhã desta sexta-feira (9), no Centro de Manaus, contra a decisão do ministro da Corte Luís Roberto Barroso, que vetou o aumento do piso salarial da categoria.

Os profissionais saíram do Largo de São Sebastião, no Centro de Manaus, e seguiram em caminhada até a praça Heliodoro Balbi, também no Centro da capital, com faixas e cartazes de protesto. Manifestações da categoria ocorrem em todo o país após suspensão, no último domingo (4).

No Amazonas, o ato foi organizado pelo Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM) e outras entidades de representação.

(Foto: Divulgação/Coren-AM)

Segundo o presidente do Coren-AM, José Yranir, o ato teve o objetivo de chamar à atenção do ministro e da sociedade.

“A gente sabe que nada vem fácil para a enfermagem. A enfermagem é luta. A enfermagem é mobilização, e agora estamos mobilizados para reverter essa decisão do ministro Barroso”, frisou José Yranir.

Leia mais: Barroso suspende piso salarial da enfermagem para avaliar impactos

(Foto: Reprodução)

Yranir disse, ainda, que a categoria está justificando todos os impactos da medida, como foi solicitado pelo ministro. “Um estudo do impacto já foi feito, dinheiro não é problema”, disse o presidente do Coren-AM.

Vídeo:

Suspensão

No último dia 4, o ministro do STF suspendeu o piso salarial nacional da enfermagem aprovado pelo Congresso em junho deste ano. A aprovação teria impacto nesta semana, com o pagamento do piso aos profissionais do setor privado.

Leia mais: Enfermeiro Sandro defende manutenção dos direitos da enfermagem após veto do STF

Barroso definiu um prazo de 60 dias para que a categoria esclareça o impacto financeiro da medida. O magistrado quer avaliar os riscos para empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços antes de decidir sobre a medida.