Manaus, 6 de maio de 2024
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Cidades

PMAM não divulga versão de policiais após agressões em Manaus

No vídeo, os policiais agridem um grupo de pessoas com chutes e as ameaçam com fuzil.

PMAM não divulga versão de policiais após agressões em Manaus

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Manaus (AM) – A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) afirmou ao Portal AM1, por meio de nota, nesta terça-feira (27), que vai apurar o caso de agressões um grupo de moradores durante uma abordagem policial na rua Coqueiro, bairro Raiz, zona Sul de Manaus, ocorrida no último sábado (24). O órgão não informou sobre a versão dos policiais. As agressões foram registradas por câmeras de segurança no local.

De acordo com o órgão de segurança pública, “a instituição preza pelo respeito mútuo entre população e policiais, no trabalho de garantir a segurança pública da sociedade”.

O caso

Um vídeo compartilhado nas redes sociais nessa segunda-feira (26) mostra policiais chegando no local onde os moradores se reuniram para assistir um jogo de futebol em frente a um bar. Os agentes de segurança pública já chegam ameaçando as pessoas com fuzil e logo em seguida começam a agredi-las com chutes. No local também havia uma criança de 4 anos que presenciou a ação dos policiais.

Nas imagens, um dos PM’s aponta o fuzil para um homem e uma mulher, e exige que eles fiquem de costas e com as mãos para o alto. O homem é colocado para dentro de uma casa e a mulher é agredida com um chute nas costas enquanto caminha para o outro lado da rua.

Além disso, os agentes de segurança pública revistam outras três pessoas, que ficam sob a mira do fuzil, quando um deles é agredido com um chute no peito. As vítimas são empurradas para dentro do estabelecimento, momento esse em que um dos policiais chuta mesas, cadeiras e garrafas de bebidas.

Segundo uma das moradoras que não quis se identificar, ela pegou a criança de 4 anos e entrou em sua casa com medo das agressões dos policiais. Conforme o relato, os PM’s chegaram ao local afirmando que ali era uma boca de fumo, o que a moradora nega.

“Nós falamos que não era, que ali só tinha gente de bem e que moramos ali há muito tempo, sempre com dignidade, nunca teve isso [boca de fumo]”, contou a mulher.