O PMDB realiza nesta terça-feira (19), em Brasília, Convenção extraordinária com o objetivo de retornar ao nome original da legenda, MDB, numa tentativa de “repaginar” a sigla. No entanto, mantém à frente, nomes como os dos senadores Romero Jucá, presidente nacional do partido, e Eduardo Braga, presidente do diretório no Amazonas, citados nas investigações da operação Lava-jato. Braga não confirmou presença no evento.
Participam da convenção, delegados dos diretórios nacionais da legenda. Do Amazonas, o vice-presidente do Diretório estadual, Miguel Capobiango, já se encontrava em Brasília.
A intenção com a extraordinária, é resgatar o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), nome adotado entre os anos de 1966 a 1979, durante a ditadura militar, quando fazia oposição à Aliança Renovadora Nacional (Arena).
Na ocasião, também, será feita a adequação do estatuto do PMDB incorporando as normativas do Fundo Eleitoral, prazo para essa adequação até o fim do ano.
Na segunda, Jucá criticou para a mídia nacional, que quadros do partido tentam “implodir” o governo Michel Temer. Sem citar nomes, Jucá, que também é líder do governo no Senado, disse que o PMDB não é partido com “espaço para traição.
Lava-Jato
Jucá, senador de Roraima, foi citado em delação por executivos da Odebrechet como o ‘negociador’ no congresso nacional, ao lado do presidente Michel Temer. Já o senador do Amazonas foi citado pelo delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, de ter recebido R$ 1 milhão em pagamentos indevidos da Odebrecht quando era governador do Amazonas, na construção da ponte sobre o Rio Negro.
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