Capitão Newton Neto fazendo demostração de busca de narcóticos/ Foto - Carlos Bolívar
Os cães da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) têm ganho destaque nesses últimos meses com as participações em grandes operações da Polícia Militar (PM).
A cadela Ronda, que encontrou um cadáver que estava enterrado em baixo de uma camada de cimento, e a cadela Fiona que encontrou quatro cadáveres em uma cova profunda no Monte Horebe, são exemplos da eficiência da participação do CIPÇães em ações policiais.
PMs em treinamento com o Cão Policial Odin/Foto – Carlos Bolívar
Atualmente o CIPCães tem o total de 21 cães ativos treinados e em treinamento, entre as raças Pastor Belga Malinois, Rottweiler, Pastor Alemão, Labrador e Doberman.
Todos eles são divididos em diferentes modalidade como a de guarda e proteção, detecção de narcóticos, cadáveres, explosivos, armas, busca e resgate e de busca e captura.
PMs em treinamento com o Cão Policial Odin/Foto – Carlos Bolívar
O procedimento de treino e a seleção dos cães vem desde os pais e de sua ninhada, onde o filhote é escolhido e estudado o histórico da raça e da sua genética, para assim ser moldado e treinado conforme a modalidade adequada para eles.
Segundo o capitão Newton Neto, do CIPÇães, “Tem cães que tem empuxos específicos, que a gente buscar para um trabalho específico”.
“Todos eles passam por um procedimento de treinamento, voltado ao positivismo, trabalhado em cima da diversão”, explicou o oficial.
Os cães têm o acompanhamento de veterinários 24 horas por dia, alimentação regular e todo o amparo necessário durante os seus serviços e após a sua aposentadoria, que seria ao completar 7 anos trabalhando com a polícia, sendo doado ao seu treinador ou outra pessoa que atenda os pré-requisitos da adoção.
PMs em treinamento com o Cão Policial Odin/Foto – Carlos Bolívar
Projeto de Cinoterapia
A cadela Cacau, da raça doberman de 1 ano e meio, está servindo de piloto em um projeto de cinoterapia, que é uma terapia realizada com ajuda de cães e muito usada com crianças e idosos que têm problemas psicológicos, problemas de relacionamento social ou afetivos, como por exemplo, autismo ou distúrbios de aprendizagem. Os animais estimulam e facilitam a reabilitação e reeducação global do paciente.
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