A paralisação se deve pelo parecer da PGE-AM à Lei nº 4.044/2014, que acaba com as promoções - Foto: Divulgação
No mesmo dia em que o governo do Estado anunciou a promoção de 1.180 policiais militares, o presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), Gerson Feitosa, afirmou na tarde desta sexta-feira, 23, em entrevista ao Amazonas1, que uma greve da polícia e bombeiros militares do Amazonas poderá ser decretada neste sábado, 24, durante assembleia geral, a partir das 9h, na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Bombeiros do Amazonas (ASSOAPBMAM).
A paralisação se deve pelo parecer da PGE-AM à Lei nº 4.044/2014, que acaba com as promoções – Foto: Divulgação
A paralisação se deve pelo parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-AM) à Lei nº 4.044/2014, que acaba com as promoções do Quadro Especial de Acesso (QEA) para policiais e bombeiros militares do Amazonas. “Se a grande maioria aprovar, amanhã, na assembleia, já cruzamos os braços”, disparou o presidente da Apeam.
http://amazonas1.com.br/amazonas/fim-da-promocao-de-policiais-e-bombeiros-militares-e-questionada-por-associacao/
Segundo Feitosa, a Lei criou normas e procedimentos para as promoções por tempo de serviço dos policiais e bombeiros militares do Amazonas, e se a decisão for aceita pelo Comando da PM, mais de três mil praças das turmas de 1997 a 2011 serão prejudicados, assim como todos os policiais que entraram na corporação após esse período também.
Procurada pela reportagem do Amazonas1, a Secretaria de Segurança Pública disse que não se pronunciaria sobre a possível paralisação.
Anúncio de promoções
Nesta sexta-feira, 23, o vice-governador e titular da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), Bosco Saraiva anunciou a promoção, referente ao ano de 2016, de mais de 1.180 oficiais da Polícia Militar do Estado do Amazonas (PMAM).
Porém, o presidente da associação classificou o anúncio como “manobra para acalmar os ânimos” dos policiais que perderam o direito a promoção. “Essas 1 mil promoções anunciadas hoje pelo governo, é um cavalo de Troia. Porque ela já vem aplicando a decisão da Procuradoria do Estado”, explicou Gerson.
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