Entrevista exclusiva foi publicada na edição semana da revista, nesta sexta-feira, 20 (Foto: Reprodução: Veja)
Em meio aos escândalos de corrupção envolvendo o gabinete do filho Flávio Bolsonaro, investigado por fazer parte de um esquema de ‘rachadinha’ enquanto era deputado estadual do Rio de Janeiro, o presidente da República, Jair Bolsonaro, concedeu uma entrevista exclusiva no domingo, 15 de dezembro para Policarpo Junior, diretor da sucursal de Brasília da Veja.
A entrevista, que foi publicada na edição da revista desta sexta-feira, 20, Bolsonaro relembra o episódio do atentando que sofreu, durante sua campanha eleitoral para a presidência do Brasil, em setembro de 2018, e afirma sem provas, que o um ex-assessor da campanha, teria envolvimento no atentado para matá-loque “Houve uma conspiração”, o motivo seria vingança por ele não ter escolhido o ex-assessor como candidato a vice.
Antes de sua entrevista para a Veja , Bolsonaro se reuniu com o advogado Frederick Wassef, que faz a defesa dele e do filho. Segundo a revista, o advogado teria dito que “a próxima encrenca teria como origem interceptações de ligações telefônicas que supostamente mostrariam o envolvimento dele e dos seus filhos com o crime organizado no Rio de Janeiro — áudios que seriam divulgados por uma rede de televisão”.
Sobre as acusações do clã Bolsonaro com o crime organizado, o presidente chamou de “papo de vagabundo”, e voltou a acusar o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) de promover uma armação contra ele tendo em vista a disputa presidencial em 2022.
“O governador botou na cabeça que vai ser presidente e tem de me destruir. Depois da história do porteiro e das buscas na casa da minha ex-mulher, ele está preparando uma nova armação (…)”, afirmou Bolsonaro.
Em meio a uma entrevista repleta de teorias infundadas, a Veja ressalta ainda a torcida para a formação de uma “chapa imbatível” para as próximas eleições presidenciais, na dobradinha com o ministro da Justiça, Sergio Moro.
Já no balanço do primeiro ano de governo, Bolsonaro é nomeado como o portador de “boas novas” e na tentativa de amenizar as “trapalhadas administrativas” no primeiro ano de mandato, a revista tenta mostrar o presidente com certo vitimismo como mostra o trecho dizendo que “na solidão do Alvorada, andar de moto é a única diversão do presidente”, tentando trazer empatia ao leitor para com Bolsonaro.
“Esses dois cenários aparentemente antagônicos retratam de certo modo o que foi o governo em 2019 — um misto de boas e más notícias. A questão fundamental que se apresenta é saber o que vai prevalecer de agora em diante”, finaliza.
*Com informações da Revista Fórum
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