Manaus, 20 de maio de 2024
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Brasil

Políticos criticam Bolsonaro e lamentam demissão de Mandetta

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante a sessão na Casa, disse que o agora ex-ministro “deixa um legado” na pasta.

Políticos criticam Bolsonaro e lamentam demissão de Mandetta

O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro Imagem: Agência Brasil

Políticos e autoridades criticaram nesta quinta feira ,16, o presidente Jair Bolsonaro por ter demitido Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. A decisão ocorre em meio à pandemia da Covid-19 –doença causada pelo coronavírus. O oncologista Nelson Teich assumirá o cargo.

Nas redes sociais, vários políticos elogiaram a atuação de Mandetta e lamentaram a mudança no comando da pasta. Apesar disso, muitos desejaram boa sorte a Teich.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante sessão na Casa, disse que o agora ex-ministro “deixa um legado” na pasta. “Deixa um legado, uma estrutura, para que o governo federal, estados e municípios tenham condições de atender da melhor forma possível, sobre a base do que foi construído pelo ministro Mandetta, a sociedade brasileira, principalmente os brasileiros que precisam do SUS [Sistema Único de Saúde]”, disse.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a demissão “é uma perda para o Brasil” e desejou um bom trabalho ao novo ministro. “A saída do Mandetta é uma perda para o Brasil. Agradeço o apoio e contribuição com o Estado de SP no combate à pandemia. Desejo êxito ao novo Ministro da Saúde, Nelson Teich, e espero que siga procedimentos técnicos e atenda às recomendações da OMS,” disse.

O líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), criticou a demissão: “Desde o começo desta crise, Bolsonaro escolheu o caminho da negação e guiou suas decisões pelo achismo, politizando o que deveriam ser ações técnicas com critérios científicos. A demissão de Mandetta não passa de um acerto de contas por parte de um chefe que, no auge de sua mediocridade, não tolera um auxiliar se destacando mais do que ele. Um comportamento irresponsável de quem está mais preocupado com sua reeleição do que em salvar as vidas dos brasileiros.”

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, publicou no Twitter: “Coragem”.

 

(*) Com informações do Poder 360