Manaus, 27 de abril de 2024
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Manaus, 27 de abril de 2024

Cidades

População deve ficar em alerta para o contágio de doenças no período da cheia no AM

Os indicadores apresentaram redução do número de contaminados na enchente, porém, a FVS-AM alerta para o risco de transmissão de doenças nesse período

População deve ficar em alerta para o contágio de doenças no período da cheia no AM

Foto: Divulgação

MANAUS, AM – Com a cheia dos rios no Amazonas, o contágio de doenças como leptospirose e hepatite A tendem a agravar. Apesar disso, os indicadores apresentaram redução do número de contaminados na época de enchentes. Mesmo assim, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) alerta para o risco de transmissão de doenças nesse período.

O monitoramento sentinela das Doenças Diarreicas Agudas, realizado por meio de amostragem, indica possível redução de 44%. Em 2021, 33.554 pessoas foram atingidas pela doença contra 60.570 no mesmo período de 2020.

A hepatite A apresentou estabilidade no volume de casos no período avaliado, com 2 casos confirmados respectivamente. Em relação às pessoas que contraíram leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos, até abril deste ano, foram 10 casos da doença contra 15, no mesmo período em 2020, correspondendo uma redução de 33%.

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O diretor-presidente da FVS-AM, Cristiano Fernandes, salienta que a principal medida para reduzir os casos de doenças relacionadas às cheias é o consumo de água limpa e, para isso, o órgão distribui hipoclorito de sódio. “Apenas no primeiro trimestre deste ano, a FVS, já encaminhou aos municípios afetados com as cheias de rios, mais de um milhão e meio de frascos de hipocloritos que são essenciais para a purificação da água para consumo humanos”, informou.

A diretora técnica da FVS-AM, Tatyana Amorim, aproveita para alertar para o risco de aumento de ocorrência de acidentes com animais peçonhentos. “As enchentes também provocam a dispersão desses animais que são desalojados de seus abrigos e habitat e buscam outros ambientes, inclusive o doméstico, como refúgio”, explicou.

De janeiro a abril deste ano, em relação a acidentes com animais (cobras, aranhas, escorpiões, lagartas e abelhas), apresentou redução de 15,9%, sendo registrados neste período acidentes envolvendo 1.110 pessoas, no mesmo período do ano de 2020, registrou-se 1.321 acidentes.

(*) Com informações da assessoria