Manaus, 17 de maio de 2024
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Manaus, 17 de maio de 2024

Cenário

‘População tá pedindo’, diz Menezes sobre concorrer à Prefeitura em 2024

Manifestações contra a eleição de Lula empurram candidato de Bolsonaro para liderança da direita em Manaus

‘População tá pedindo’, diz Menezes sobre concorrer à Prefeitura em 2024

(Foto: Divulgação)

MANAUS – Após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas Eleições 2022, o ex-candidato ao senado pelo Amazonas e amigo do presidente, Coronel Alfredo Menezes (PL) já se coloca como uma liderança da direita na capital amazonense e confirma que pode ser candidato à Prefeitura de Manaus em 2024.

Em entrevista concedida ao Portal AM1, na última terça-feira (08), Menezes afirmou que tem recebido apoio da população que apoia o atual presidente, inclusive nas manifestações contrárias a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Eu não conversei com o presidente sobre isso, mas eu sinto que a população tá pedindo para que eu entre no pleito de 24. E eu quero dizer para você que está me escutando que eu estou a sua disposição, até porque dizem que a voz do povo é a voz de Deus”, destacou o coronel.

Na disputa ao Senado, Menezes foi o segundo mais votado no estado. Ele perdeu para o atual senador Omar Aziz (PSD), candidato de Lula no Amazonas. A diferença de votos, no entanto, foi de menos de 50 mil votos.

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Segundo Menezes, a capital amazonense mostrou no último pleito que é de direita e, por isso, deve ter um nome que represente esse espectro ideológico. No segundo turno, Bolsonaro teve mais de 60% dos votos na capital.

“Nós emergimos como essa liderança que o povo vê que tem muito a ver e tem muita similaridade com o presidente Bolsonaro”, disse.

Manifestações

Coronel Menezes também afirmou que apoia as manifestações contra o resultado das eleições que ocorrem na capital e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF). Questionado sobre os pedidos de intervenção federal e militar, que são antidemocráticos, ele se esquivou.

“Eu sou a favor de uma manifestação, no sentido amplo da palavra, portanto que não fira o direito das pessoas. […] as pessoas que estão se manifestantando tem o livre direito de se expressar”, defendeu.

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“Não foi totalmente transparente e teve no seu últimos 12 meses, ela não foi imparcial. Teve uma interferência muito grande, em prol só de um lado, da nossa Justiça maior”, disse sobre as eleições.