A “Operação Cama de Gato”, da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (2), envolve o prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso. Investigações apontam que grupo teria praticado crimes de fraude em licitações, desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.
Em nota, a PF informou que cumpre 21 mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas, entre elas: servidores públicos, servidores públicos e familiares, apontados como integrante de organização criminosa.
Ainda conforme a PF, as investigações teriam começado em abril de 2021, após indícios de fraudes em contratações sem licitações, no período da pandemia. Em um dos contratos, a prefeitura teria pago o dobro na compra de máscaras em todo o Amazonas. Além disso, a quantidade de máscaras era muito superior a quantidade de moradores.
Bloqueio de bens
Em outubro do ano passado, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE) determinou o bloqueio de bens do prefeito de Eirunepé, pelo descumprimento da decisão do Pleno, que ordenou a não contratação de artistas nacionais, no valor de R$ 700 mil. O festejo de 128 anos do município teria as apresentações das bandas Barões da Pisadinha, Joelma e Eder & Emerson.
Raylan desobedeceu à decisão do TCE e confirmou que realizou os shows e efetuado o pagamento da última parcela relativa à contratação dos shows, ignorando a decisão cautelar que tinha como objetivo a proteção do dinheiro público.
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