O prefeito Raylan Barroso de Alencar (UB), de Eirunepé, foi denunciado junto com outras duas pessoas crimes de extração ilegal de madeira e degradação ambiental. De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), os crimes teriam sido praticados no ano de 2019.
Investigação instaurada em janeiro de 2020 constatou que o prefeito do Município, Raylan Barroso de Alencar (UB), pagou cerca de R$ 21,4 mil para que dois homens extraíssem cerca de 30 dúzias de tábuas de mulateiro e 40 dúzias de tábuas de maçaranduba para a construção de sua casa recreativa, na comunidade rural Santa Rita.
Conforme o Inquérito Civil (nº 186.2020.000019) instaurado pelo Promotor de Justiça Caio Lúcio Fenelon, que responde pela Promotoria de Justiça de Eirunepé, os indícios de autoria e materialidade do crime estão comprovados nos autos, incluindo fotografias, imagens via satélite e recibos apresentados pelos investigados, que confirmaram a extração da madeira, os valores pagos e a falta de autorização dos órgãos competentes.
“A extração de recursos ambientais é amparada para o uso sustentável, dentro da própria comunidade, para moradia de seus residentes, o que não é o caso dos autos, uma vez que houve comercialização de madeira para a construção da casa luxuosa de recreação do prefeito, que sequer reside ou pertence à comunidade”, disse o promotor de Justiça Caio Lúcio Fenelon.
(*)Com informações da assessoria
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