Para reforçar o alertar às mulheres sobre câncer de mama e contribuir com os compartilhamento das informações sobre a doença, o prefeito Arthur Neto (PSDB), abriu, oficialmente, a programação das ações alusivas ao “Outubro Rosa” na noite desta quarta-feira, 2. A solenidade ocorreu na sede da Subsecretaria Municipal de Políticas Afirmativas das Mulheres, no Conjunto Duque de Caixas, Zona Centro-Sul de Manaus.
O planejamento para a campanha deste ano é intensificar a prevenção nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), com abordagem a todos os pacientes de diferentes idades para conscientização e realização de ações voltadas ao tema, como a vacinação contra HPV, exames de preventivos e mamografia, além de atividade educativas.
No evento, o prefeito ressaltou a importância de se buscar o tratamento e realizar eventuais exames, relembrando que o preconceito e o medo de procurar os devidos cuidados para conhecimento e tratamento, vitimou seu pai, com 66 anos, com o câncer de próstata.
“O mês que é dedicado a prevenção do câncer, é um mês que serve para debater sobre o câncer em geral, eu já fui vitimado com o câncer de próstata, e meu pai não se cuidou, nunca fez exame de toque e morreu muito jovem, ele era um homem forte. Eu pretendo sempre encontrar, tem gente que fala que quem procurar acha, eu quero achar, se não tiver nada é melhor, mas se tiver eu quero lutar pela vida, e enfrentar o câncer”, afirmou Arthur Neto.
No Amazonas o índice de câncer no colo do útero é maior que o resto do país. Sua causa é em decorrência da infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano.
Christina da Silva Galheiro, 42, foi diagnosticada com câncer no útero, fez o tratamento e se curou da doença este ano, ela explica um pouco como foi sua luta.
“É muito difícil receber uma notícia de que você está com câncer, principalmente quem é jovem, tudo na sua vida muda, você passa a viver uma situação mais difícil. Se o paciente sofre, a família também sofre, fazer radioterapia, quimioterapia e braquiterapia, não é fácil. É muito doloroso. Mas a gente tem que ter fé em Deus e certeza de que se curar dessa doença”, relatou. Ela lamenta que não pode mais ter filho devido a cirurgia de retirada do útero, mas agradeceu ao apoio da família que foi muito importante para ela.
“Eu indico que a pessoa vá faça exame, tratamento e siga as ordens do médico. Esse evento é muito importante para as mulheres, principalmente da periferia, que já acha que vai morrer e não tem mais tratamento, mas tem cura e tem tratamento não podemos desistir”, concluiu Christina.
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