Manaus, 9 de maio de 2024
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Cidades

Prefeitura traça estratégia para amenizar impactos da cheia em Manaus

Impactos da cheia em 2021 devem ser maiores que os anos anteriores; rio Negro já chegou à cota de 29,27 metros nesta quarta-feira

Prefeitura traça estratégia para amenizar impactos da cheia em Manaus

(Foto: Márcio Silva/ Portal AM1)

MANAUS, AM – A partir de segunda-feira (10), a Prefeitura de Manaus realizará uma ação conjunta envolvendo vários órgãos municipais. A ação deve amenizar os impactos da cheia do rio Negro em 2021, prevista para ser uma das maiores da história.

O local para a realização das primeiras atividades será o Centro da capital, conforme cronograma do Comitê Gestor de Pronta-Resposta, responsável pela operação “Cheia 2021”, discutido em reunião coordenada pelo vice-prefeito e secretário Municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta.

Com uma cota de 29,27 metros do Rio Negro nesta quarta-feira (5), a cheia já afeta os bairros Mauazinho, São Jorge, Centro e Educandos. Conforme estimativas da Casa Militar, por meio da Defesa Civil Municipal, ao menos 4 mil famílias afetadas serão atendidas pela prefeitura, que ainda realiza o cadastramento da população atingida, porém as medidas preventivas vêm sendo antecipadas pelo Executivo municipal.

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“Como membros do Comitê Gestor de Pronta-Resposta, criado pelo prefeito David Almeida, nos reunimos para definir em conjunto algumas ações, principalmente no Centro da cidade. Dessa forma, já na segunda-feira, o Centro será alvo de uma ação conjunta que envolverá diversas secretarias com serviços de limpeza, com a Defesa Civil, a Infraestrutura, Semsa, entre tantas outras. Estamos nos aproximando talvez da maior cheia da nossa história; e, quanto mais órgãos estiverem trabalhando em conjunto, melhor para a sociedade”, disse o vice-prefeito Marcos Rotta.

A operação é coordenada pelo Comitê Gestor de Pronta-Resposta, formado por representantes das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf); Limpeza Urbana (Semulsp); Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); Casa Militar; Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb); e o Fundo Manaus Solidária. Também esteve no encontro o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Alonso Oliveira.

Cenário atípico

De acordo com o Major Robson Falcão, diretor de operações da Defesa Civil, dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apontam que a cheia em Manaus deste ano pode atingir a cota de 30,34 metros. Isso poderá causar alagações em bairros que nunca antes haviam sido afetados pelas águas, criando um cenário completamente atípico para a cidade.

“A previsão da nossa cheia pode ser a maior de todos os tempos. Assim, precisamos planejar ações para atender bairros que nunca foram afetados pela subida das águas. Esse é um trabalho muito importante, e em conjunto, de várias secretarias, para que a gente possa diminuir os impactos da cheia e garantir a dignidade da nossa população”, afirmou.

(*) Com informações da assessoria.