Foto: Reprodução
Manaus, AM – Com foco nas eleições presidenciáveis, o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) pode formar chapa para disputar as eleições com a ex-ministra Marina Silva (Rede). A informação foi revelada pelo presidente do partido, Carlos Lupi, para um portal de notícias.
“É uma conversa antiga, mas não teve nenhuma evolução, está tudo em fase de conversa”, explicou Lupi. Após a declaração, internautas e militantes pedetistas ficaram animados com a possível aliança entre os políticos, cotados como terceira via nas eleições. Inclusive, o nome de ambos entrou para os assuntos mais comentados do Brasil.
O desejo de ter uma ambientalista, neste caso a ex-ministra Marina Silva, como vice na chapa aponta uma mudança de estratégia em relação aos eleições de 2018. Na época, Ciro disputou as eleições ao lado da pecuarista e ex-presidente da Confederação Nacional da Agricultura, senadora Kátia Abreu.
Nas pesquisas de intenção de voto, Ciro ocupa o quarto lugar, ultrapassado por Sergio Moro (Podemos), que se encontra em terceiro. Na segunda posição aparece o presidente Jair Bolsonaro (PL) e, vencendo em todos os cenários, o ex-presidente Lula (PT).
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Para o cientista político Rodrigo Prando, uma possível chapa entre os dois teria um valor simbólico, mas ainda assim considerado pequeno do ponto de vista eleitoral. “É um movimento que mostra um diálogo importante, um recado dado inclusive para o PT, mas, em termos de impacto eleitoral e de voto — que é o que interessa para ser eleito — não consegue impulsionar”, disse.
Ainda segundo o cientista, a chapa entre os políticos acenaria para eleitores do centro e centro-esquerda e, dificilmente, tiraria votos de Sergio Moro. “O eleitor do Moro é lavajatista, conservador, que tem alguma ligação com as Forças Armadas, com o discurso da segurança pública e da corrupção, diferentemente do que defendem Marina e o Ciro, que têm experiência política e capacidade de gestão, coisa que o Sérgio Moro não tem ou terá de provar”, explicou.
(*) Com informações do IG
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