Manaus, 2 de maio de 2024
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Manaus, 2 de maio de 2024

Economia

Produção industrial amazonense recua 3,5% em novembro e marca pior queda do país

Em todo o país, produção industrial brasileira caiu 0,2%; Ceará e Rio de Janeiro também tiveram queda no período

Produção industrial amazonense recua 3,5% em novembro e marca  pior queda do país

MANAUS, AM – A produção industrial do Amazonas registrou registrou o pior desempenho do país em novembro de 2021 apontou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (14), a indústria amazonense recuou 3,5% na passagem de outubro para o penúltimo mês do ano passado. A media nacional caiu 0,2%.

Na comparação com novembro de 2020, o recuou foi maior e registrou -13%. Por outro lado, o Estado acumulou expansão de 6,8% e 7% nos últimos doze meses. 

Além do Amazonas, também registraram queda na indústria em novembro, os estados do Ceará (-2,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%), enquanto Mato Grosso (14,6%), Santa Catarina (5,0%) e Pará (3,5%) apresentaram as maiores altas.

“Essa queda é atribuída ao impacto negativo dos setores de derivados do petróleo, principalmente, de metalurgia e da indústria farmacêutica. O Amazonas é a segunda maior influência negativa, em função da queda do setor de bebidas, principalmente”, diz o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, por meio de nota do IBGE.

Na comparação com novembro do ano passado, as quedas mais intensas forma na  Bahia (-15,7%), Amazonas (-13,0%), Ceará (-11,1%) e Região Nordeste (-10,5%). 

Segundo o IBGE, o Amazonas foi pressionado pelas atividades de bebidas, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óptico e o Ceará, pela queda na produção de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados e confecção de artigos do vestuário e acessórios.

No índice acumulado de janeiro a novembro de 2021, o desempenho do Estado cresceu 6,8%, a sexta maior do país.

Já as maiores quedas na variação acumulada do ano foram as da Bahia (-13,4%), Goiás (-4,6%) e Pará (-4,2%); e as maiores altas no ano foram as de Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (11,2%) e Minas Gerais (10,9%).