Manaus, 2 de maio de 2024
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Economia

Produção industrial nacional variou -0,2% de janeiro a fevereiro

Produção industrial de fevereiro de 2023 apresentou recuo ante o mesmo mês do ano passado e janeiro último

Produção industrial nacional variou -0,2% de janeiro a fevereiro

Categoria de produtos alimentícios teve o segundo mês seguido de recuo na produção (Foto: Reprodução/Agência Senado)

Manaus (AM) – Em fevereiro de 2023, a produção industrial nacional variou -0,2% frente a janeiro, na série, com ajuste sazonal. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período queda de 0,6%.

Frente ao mesmo mês do ano passado, na série sem ajuste sazonal, houve recuo de 2,4%. Com isso, o acumulado no ano chegou a -1,1% e o acumulado nos últimos 12 meses, a -0,2%.

Categorias recuam

Duas das quatro grandes categorias econômicas e nove dos 25 ramos pesquisados mostraram recuo na produção. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de produtos alimentícios (-1,1%), marcando o segundo mês seguido de recuo na produção, período em que acumulou redução de 3,8%.

A categoria de produtos químicos recuou -1,8%, intensificando as quedas verificadas em dezembro de 2022 (-0,7%) e em janeiro de 2023 (-1,5%). Os produtos farmoquímicos e farmacêuticos reduziram a produção em -4,5%), acumulando perda de 16,9% em 2023. Outras contribuições negativas relevantes vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%) e de produtos de metal (-1,4%).

Alta na produção

Entre as 16 atividades com alta na produção, indústrias extrativas (4,6%) exerceu o principal impacto em fevereiro de 2023 e intensificou a expansão de 3,4% assinalada em janeiro último, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou redução de 8,0%.

Vale destacar também os avanços de bebidas (3,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,5%), de impressão e reprodução de gravações (11,2%), de produtos diversos (4,0%), de metalurgia (0,8%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,0%).

Bens de consumo

Uma das grandes categorias econômicas, a de bens de consumo duráveis, recuou 1,4%, assinalando a taxa negativa mais acentuada em fevereiro de 2023, intensificando, dessa forma, a perda de 1,2% registrada em janeiro último.

O segmento de bens de consumo semi e não duráveis também teve redução na produção (-0,1%), interrompendo quatro meses consecutivos de crescimento, período em acumulou alta de 2,4%.

Por outro lado, os setores de bens de capital e de bens intermediários apontaram os avanços em fevereiro de 2023, com 0,1% e 0,5%, respectivamente. Os dois setores interromperam dois meses seguidos de queda na produção, período em que acumularam perda de 6,0% e 1,5%, respectivamente.

Acumulado janeiro-fevereiro apresenta queda de 1,1%

O índice acumulado para janeiro-fevereiro de 2023, frente a igual período do ano anterior, foi de -1,1%, com resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 25 ramos, 47 dos 80 grupos e 52,3% dos 789 produtos pesquisados.

Entre as atividades, as principais influências negativas no total da indústria foram registradas por produtos químicos (-5,3%), produtos de minerais não metálicos (-10,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,2%) e produtos de madeira (-19,3%).

Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-9,2%), de metalurgia (-4,1%), de máquinas e equipamentos (-5,1%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-9,8%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,3%) e de produtos de metal (-3,3%).

Entre as nove atividades que apontaram expansão na produção, indústrias extrativas (3,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (18,1%) exerceram as maiores influências na formação da média da indústria.

Outros impactos positivos importantes foram registrados por bebidas (6,4%), outros equipamentos de transporte (10,8%) e produtos de borracha e de material plástico (3,5%).

Já entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os dois primeiros meses de 2023 mostrou menor dinamismo para bens de capital (-9,7%). O setor produtor de bens intermediários (-2,2%) também assinalou resultado negativo no primeiro bimestre do ano e com perda mais intensa do que a observada na média da indústria (-1,1%).

Por outro lado, os segmentos de bens de consumo semi e não duráveis (2,4%) e de bens de consumo duráveis (7,6%) registraram os avanços no indicador acumulado no ano.

(*) Com informações do IBGE

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