Manaus, 27 de abril de 2024
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Cenário

Professores de Manaus ameaçam parar se vale-alimentação for pago em cartão

Durante sessão na CMM, o coordenador-jurídico da Asprom, Lambert Melo, cobrou a revogação da medida que mudou a forma de pagamento.

Professores de Manaus ameaçam parar se vale-alimentação for pago em cartão

(Foto: Asprom/Divulgação)

Manaus (AM) – Durante sessão na Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta segunda-feira (3), o coordenador-jurídico da  Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), Lambert Melo, cobrou a revogação da medida que mudou a forma de pagamento do auxílio-alimentação dos servidores da Prefeitura de Manaus.

Após reclamações dos servidores, o prefeito David Almeida (Avante) disse, na quinta-feira (29), que o pagamento do auxílio-alimentação de todos os servidores da administração municipal continuará a ser feito em folha de pagamento.

“O auxílio-alimentação vai continuar sendo pago em pecúnia, na conta dos servidores, como sempre foi. Estou revogando a questão do cartão. A ordem está dada e determinada”, prometeu David.

Porém, os trabalhadores da educação cobram a publicação de nova norma no Diário Oficial do Município. “Este projeto está pronto desde janeiro e não foi colocado em nenhum momento na mesa de negociação com os professores. Para a nossa categoria de professores e pedagogos não há esta questão de fé pública. Para nós, o que vale é o documento assinado”, afirmou Lambert.

Alguns professores estiveram na CMM durante a cessão desta segunda-feira (3) (Foto: Asprom/Divulgação)

Segundo o coordenador, o movimento não vai cessar enquanto não tiver um documento assinado pelo prefeito informando que não haverá mudança do pagamento do auxílio-alimentação.

Lambert disse, ainda, que entregou um abaixo-assinado com 3.670 mil assinaturas de profissionais da educação e anunciou que a categoria marcou para o dia do pagamento, uma paralisação de advertência caso não seja feita a mudança na forma de pagamento do auxílio.

“Essa categoria fará uma paralisação de advertência para mostrar ao prefeito, primeiro, que nós não acreditamos que ele tenha fé pública e segundo que essa categoria não está para brincar, quando se trata dos nossos direitos”, concluiu Lambert.

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