O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) realizou, nesta terça-feira (2), um ato público em frente à sede do governo do Amazonas reivindicando o reajuste salarial dos professores em 15%. De acordo com o sindicato, até o início desta tarde, 34 escolas da rede de ensino estadual em Manaus ficaram sem aulas.
O protesto é em decorrência ao reajuste salarial de 3,93% proposto pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e a reivindicação de reajuste de 15% pedido pela categoria. Sem acordos, entre as partes, o sindicato retomou as manifestações de insatisfação.
A paralisação aconteceu desde às 7h da manhã e se estendeu para os outros turnos. (Carlos Bolívar/Amazonas1)
Segundo a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, a organização já reuniu com o secretário da Seduc, Luiz Castro, quatro vezes e agora o que eles querem é falar diretamente com o governado do Amazonas. “Já fomos recebidos pela Seduc, mas não conseguimos avançar em relação ao percentual do reajuste. E por isso precisamos sentar com o chefe do governo para discutir um percentual que esteja de acordo com o que solicitamos” disse.
A paralisação aconteceu desde às 7h da manhã e se estendeu para os outros turnos. Além disso, segundo o Sinteam, até o início desta tarde, 34 escolas da rede de ensino estadual em Manaus ficaram sem aulas.
Reunião com a Seduc
Os trabalhadores da educação do estado do Amazonas tentaram, pela quarta vez, negociar com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Em reunião, na tarde de ontem, 01, com o secretário Luiz Castro, o sindicato informou que houve um acato para algumas das suas reivindicações. “O governo acenou positivamente para as progressões horizontais, não respeitadas desde 2013, com um adicional de 12% a 50% para mais de 2 mil servidores; progressões verticais, com um ganho real adicional de 2% para cerca de 21 mil profissionais” disse.
Além disso, a Seduc acatou também outras reivindicações como o vale-transporte para profissionais de 40h, o auxílio-alimentação, o incremento das condições de segurança e de infraestrutura nas escolas e a continuidade do diálogo sobre as demais pautas.
No entanto, o secretário permanece com a proposta do reajuste salarial em 3,93% afirmando que há um impedimento legal por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal em conceder valor maior que a inflação do período de 2018/2019.
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