Manaus, 3 de maio de 2024
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Cenário

Professores rejeitam proposta de 1,25% e pedem reajuste de 1,85% nos salários

Em reunião realizada nessa quarta-feira (3), os professores resolveram fazer uma paralisação de advertência para pressionar o prefeito a aceitar a proposta com reajuste de 1,85% e a valorização real de 6%.

Professores rejeitam proposta de 1,25% e pedem reajuste de 1,85% nos salários

(Foto: Divulgação/ Asprom)

Manaus (AM) – O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom) realizou Assembleia Geral Extraordinária, na noite dessa quarta-feira (03), para analisar a proposta de reajuste salarial apresentada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) à diretoria do sindicato. A proposta inicial apresentada pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), é de 1,25% (pelo INPC), porém, o sindicato pleiteia um aumento de 1,85%, calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e a valorização real de 6% no reajuste salarial.

Após longos debates, a categoria optou por rejeitar a proposta e apresentar emendas ao Projeto de Lei que tramita na Câmara de Vereadores de Manaus. Por intermédio do vereador Rodrigo Guedes (Podemos), a categoria deve apresentar duas emendas à Casa legislativa: uma para modificar o índice utilizado para o reajuste, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 1,25% para 1,85%, e a outra para solicitar 6% de aumento real aos professores e pedagogos.

Além disso, a Assembleia dos Professores de Manaus aprovou a realização de uma “paralisação de advertência” agendada para esta sexta-feira (05), em todos os turnos de trabalho (manhã, tarde e noite). O ato é uma tentativa de pressionar o prefeito David Almeida para que ele faça as alterações no Projeto de Lei, antes de entrar em votação e, com isso, não haja necessidade das emendas parlamentares.

A categoria tem uma reunião marcada com a titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Dulce Almeida, às 17h, que visa apresentar as propostas de alteração no Projeto de Lei.

No mesmo dia, um ato público de protesto será realizado em frente à sede da Semed, localizada na avenida Mário Ypiranga, 2358, no Parque Dez de Novembro, a partir das 7h30, visando sensibilizar as autoridades sobre a importância dessas mudanças na proposta do reajuste.

Sindicato

Representantes do sindicato afirmam que irão acompanhar a votação do projeto de lei na CMM. A previsão é que o PL entre na pauta da segunda-feira (08). Caso a Semed não faça as modificações solicitadas, o vereador Rodrigo Guedes se comprometeu a apresentar emendas durante o plenário da Casa Legislativa e defender as solicitações da classe de professores.

 Confira a nota publicada pela Asprom nas redes sociais:

 

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