Foto: Reprodução
Manaus – O candidato ao governo do Amazonas Henrique Oliveira (Podemos) ganhou o apoio do Partido Republicano da Ordem Social (Pros). A sigla estava apoiando o candidato Amazonino Mendes (Cidadania), mas uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudou as peças do tabuleiro, nessa quarta-feira (10).
A decisão do TSE manteve Eurípedes Júnior na presidência nacional do Pros, o que acabou influenciando na mudança da presidência do partido no Amazonas, arrebentando assim a aliança formada entre o Pros e Amazonino Mendes.
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O comando do Pros tem sido alvo de disputa interna, que tem se arrastado na Justiça ao longo dos anos, mas que teve uma decisão meses antes da eleição de maior polarização da história. Com a decisão, o Pros, agora, passa a formar uma coligação com o Podemos, logo, deixando os partidos com um maior fundo partidário e maior tempo na televisão durante a propaganda eleitoral.
Ao Portal AM1, o candidato Henrique Oliveira destacou que está feliz com o reestabelecimento da coligação. Agora, o próximo passo é se reunir com os candidatos a deputado federal e estadual, além das alas dissidentes.
“Eu sempre falei que é melhor estar sozinho do que mal acompanhado, mas principalmente em relação a políticos, não a partidos. Partidos são sempre bem-vindos, porque vou ter tempo de televisão e vamos ter fundo eleitoral. A gente tá tentando agora reunir com as alas dissidentes, com os candidatos a deputado federal e estadual, porque são os que não podem sofrer represálias por uma briga a nível nacional e a nível estadual”, disse.
Além de soltar as mãos de Amazonino na corrida estadual, o Pros também deve inviabilizar a candidatura do ex-governador José Melo à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Melo tinha como vice-governador Henrique Oliveira, que alegou ter sido foi enganado e colocado em segundo plano pelo ex-governador.
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Os dois políticos ganharam as eleições de 2014 para o Governo do Estado do Amazonas. No entanto, no mesmo ano, Melo foi cassado por compra de votos durante a eleição e, deste então, estava inelegível. Sobre a candidatura de José Melo, o candidato do Podemos afirmou que não quer o ex-governador no palanque, mas que este pode recorrer.
“Ele não vai estar na nossa chapa. Agora, ele tem direito a ir à Justiça e pedir no próprio sistema, tendo vaga lá. Inicialmente, a coligação vai lançar 23 candidatos a estadual e sobrariam duas vagas lá, e ele pode entrar com o pedido de candidatura individual” , explicou.
“Eu não quero ele no meu palanque, e não vou achar ruim se ele for pedir voto para o Amazonino, eles têm o mesmo perfil, fazem parte da mesma política!”, ressaltou.
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