(Foto: Reprodução)
Manaus – O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), voltou a ser cobrado pelo andamento do processo de cassação da deputada Joana Darc (UB), nessa terça-feira (03). Após o deputado estadual Dermilson Chagas (Republicanos) questionar, na tribuna, a morosidade do processo, Cidade falou sobre o assunto.
“Eu acho que tem os deputados que querem realmente que isso aconteça e tem outros deputados que querem ‘inflamar o cabaré’ e eu tenho que ter a tranquilidade e a calma de pensar no Poder Legislativo e ver o que é melhor para os andamentos da Casa”, disse.
O presidente da Aleam afirmou que o processo foi encaminhado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) à Mesa Diretora, mas precisa, segundo o regimento interno, passar pela Comissão de Ética e, se for aprovado, será votado em plenário. Cidade, contudo, não deu prazos.
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“Foi para a mesa diretora esse processo, mas ele tem que ir para a Comissão de Ética; então, assim, teve uma decisão tumultuada na CCJ de que forma vai ser o andamento correto, então eu tenho que mandar para a procuradoria para ver qual é o rito correto pra [sic] gente poder dar o andamento”, justificou.
O processo começou após Joana Darc acusar 16 deputados da Casa de terem recebido R$ 200 mil para eleger Cidade como presidente da Aleam. O deputado, que agora é colega de partido de Joana, garantiu que quer resolver o problema e não tem “nada a temer”. Ele também relembrou que a deputada já pediu desculpas em plenário.
“Tá [sic] tramitando na Casa, já foi definido na CCJ que é uma punição, uma punição de um mês, de três meses, de seis meses, né? Isso aí ela já falou abertamente que não tem problema nenhum em cumprir. Então eu acredito que esse tema já é matéria vencida”, concluiu.
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Ao Portal AM1, Dermilson afirmou que a demora “é preocupante”. “Temos que saber quem são os 16 que pegaram R$ 200 mil. Eu tô [sic] falando isso porque sei que a sociedade tá [sic] cobrando. Quem foi que pegou os R$ 200 mil para votar no presidente da Assembleia? […] Eu tô [sic] gritando aqui dentro porque eu quero a transparência”, disse o deputado.
A reportagem também procurou a deputada Joana Darc para se posicionar sobre as falas de Dermilson, mas não houve retorno.
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