
(Foto: Divulgação & Robervaldo Rocha/Dicom/CMM)
Manaus (AM) – Os vereadores Sargento Salazar (PL) e Raulzinho (MDB) protagonizaram um “atrito”, nessa terça-feira (18), durante a Sessão Plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Em seu discurso no Plenário, o vereador Raulzinho defendeu a atribuição correta da limpeza de igarapés e rios, afirmando que essa responsabilidade seria do Estado, e não exclusivamente da Prefeitura de Manaus.
O atrito iniciou quando Raulzinho, em seu discurso sobre limpeza urbana e saneamento básico, abordou a conscientização da população, destacando que os ensinamentos começam em casa. Durante sua fala, ele citou o comportamento do colega Sargento Salazar, que havia usado palavras de baixo calão em um discurso na segunda-feira (17).
“Ontem, vi aqui [Câmara Municipal de Manaus] um palavrão, senhor vereador-presidente. Muita gente diz: ‘não pode em minha casa, onde moro com meu filho e minha esposa’. Lá, desde criança, o meu filho foi ensinado a não usar palavrão. Se eu e minha esposa usássemos, ele seguiria o mesmo caminho. A conscientização começa com as crianças”, afirmou Raulzinho.
Em resposta, Sargento Salazar pediu desculpas pelo incidente, mas aproveitou a oportunidade para questionar a postura dos vereadores da base sobre os contratos sem licitação assinados pelo vereador David Reis (Avante).
“Quero que a Base que está criticando também se posicione sobre os contratos sem licitação feitos por esta Casa”, destacou Salazar.
No Diário Oficial do Legislativo Municipal de sexta-feira (14), o presidente da CMM, David Reis, firmou um contrato sem licitação com a empresa Supriete Saneamento e Construção LTDA.
O acordo, no valor de R$ 219 mil, prevê a manutenção preventiva e corretiva da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), além da retirada e destinação final de resíduos sólidos.
O contrato também inclui o fornecimento de materiais e mão de obra, com execução contínua, para atender às demandas do prédio da CMM.
Nos dois primeiros meses de sua gestão, os despachos com dispensa de licitação assinados por David Reis já totalizam mais de R$ 4,9 milhões.
A situação chama atenção, considerando o montante envolvido e o uso da dispensa de licitação para a contratação de serviços essenciais à operação do órgão.
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