Com a deflagração da greve geral iniciada na segunda-feira, 15, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) e o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom-Sindical), professores relataram que o reajuste salarial oferecido pelo Governo do Amazonas não será aceito. Segundo os professores, a proposta do governador Wilson Lima de 3,93% de reajuste representa apenas R$ 80.
Durante a manhã desta quarta-feira, 17, os professores se reuniram em frente à Sede do Governo e da Secretaria de Educação.
Ao longo da semana, em nota enviada à imprensa, o Estado afirma que a “a Lei de Responsabilidade Fiscal limita a reposição da data-base ao índice de inflação acumulado nos últimos 12 meses” e por isso, não é possível ofertar percentuais maiores de reajuste.
Reivindicações
As pautas de reivindicações enviadas à Seduc, pedem 15% de reajuste salarial, sendo 3,85% (IPCA) referente à inflação de março de 2018 à março de 2019 e 9,6% de percentual de perdas de poder real de compra, totalizando 13,45%, mais 1,55% de ganhos reais.
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O sindicato pede, também, atendimento do plano de saúde para os trabalhadores do interior; a ampliação do plano de saúde para os aposentados; segurança nas escolas; auxílio localidade; auxílio alimentação por turno; auxílio transporte para todos sem o desconto de 6%; enquadramento horizontal automático (reduzir de 4 para 3 anos); e enquadramento vertical imediato.
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