Manaus (AM) – A Refinaria da Amazônia (Ream) descartou a possibilidade de desabastecimento do gás de cozinha (GLP) após mensagens circularem nas redes sociais afirmando que o produto ficará em falta em Manaus. Em nota, a refinaria informou que, mesmo em meio às dificuldades impostas pela severa estiagem que limita a navegação nos rios da Amazônia.
“Na perspectiva atual, não há risco de desabastecimento de gás de cozinha na cidade de Manaus. Informa também que todas as medidas para garantir a produção e o abastecimento de GLP aos distribuidores de Manaus durante a estiagem foram adotadas.”
Ainda segundo a Ream, o gás, para atender à demanda de Manaus, está sendo carregado no polo petrolífero de Urucu com auxílio de balsas-tanques, com condições de atravessar o trecho em restrição de navegação e sendo transportado até Manaus por navio-tanque.
No áudio que viralizou nas redes sociais, o locutor afirma que informações de funcionário da Fogás afirmavam que o estoque de gás de cozinha na empresa só poderia abastecer a cidade por 10 dias.
“Teve uma reunião na Fogás e, segundo o chefe dele, vai faltar gás na cidade de Manaus e sem previsão para chegar esse gás. Não é só na Fogás, é em todas as distribuidoras de gás, porque as balsas não estão conseguindo passar nos trechos que está muito seco o rio e não tem previsão para voltar de novo o abastecimento”, diz o áudio de um homem até o momento não identificado.
A pessoa ainda alerta que recebeu a informação de “fonte segura” de um irmão de igreja quem puder se prevenir. “Falou pra gente nos precaver, pra gente providenciar uma botija para ter outra carga de gás”, disse.
O que diz a Fogás
Sem negar que pode faltar o produto essencial para Manaus, a Fogás informou que tem estoque para 10 dias e não prevê problemas de abastecimento com base no estoque e no planejamento no recebimento de gás. A empresa, porém, também diz que “após esse período, estaremos aguardando confirmações de entregas futuras da REAM”, diz trecho da nota.
O Portal AM1 tentou contato com o deputado Sinésio Campos (PT), que preside a Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para saber quais medidas serão tomadas para evitar o desabastecimento, no entanto, o parlamentar não atendeu a ligação e não respondeu às perguntas enviadas por mensagem de texto.
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