
(Foto: Celso Maia/Portal AM1)
Manaus (AM) – Com a chegada de Quaresma, a busca por pescados mais acessíveis tem aumentado em Manaus. Diante disso, o Portal AM1 realizou um levantamento de preços das espécies mais consumidas pela população amazonense.
Tambaqui
Em um dos supermercados da zona Centro-Sul de Manaus, o tambaqui ruelo pode ser encontrado por R$ 16,99 o quilo, enquanto a versão inteira do peixe e sem espinha custa R$ 17,99. Já o tambaqui grande está sendo vendido a R$ 19,99 o quilo.
Em outro supermercado localizado na zona Centro-Sul da capital, o quilo do tambaqui pesado com as vísceras, tratado, mas ainda com espinha, sai por R$ 19,99. Para quem prefere sem a espinha, o valor sobe para R$ 21,99 o quilo.
Já na Feira Manaus Moderna, o quilo do pescado tratado (sem espinha) pode ser encontrado entre R$ 19 e R$ 21,99 o quilo.
Matrinxã, pirarucu e jaraqui
Outra espécie muito consumida pelos manauaras é a matrinxã, que está custando R$ 29,99 o quilo do pescado inteiro; sem a espinha, R$ 31,99. O peixe também pode ser encontrado nos supermercados custando R$ 28,79 o quilo.
O pirarucu, um dos mais tradicionais na Semana Santa, também está entre as opções procuradas. Na Manaus Moderna, o quilo do filé fresco custa R$ 30, enquanto a ventrecha fresca sai por R$ 20. Nas redes de supermercados, esse pescado salgado está saindo a R$ 49,99 o quilo.
Muitos consumidores optam pelo pirarucu devido ao seu alto rendimento na culinária regional, tornando-se uma escolha econômica para as refeições familiares.
Uma das espécies mais consumidas pelo amazonense é o jaraqui. Na Feira da Panair, o jaraqui médio é vendido a R$ 30 por 10 unidades, enquanto a mesma quantidade do jaraqui grande custa R$ 40.
Desafios e outras opções
A aposentada Aurinete Ferreira, que possui uma família grande, disse ao Portal AM1 que o costume de comer o peixe na Semana Santa ou na Quaresma não é mais viável. Ela prefere substituir o pescado por frango ou mesmo pela carne vermelha.
Na Feira da Panair, na zona Sul de Manaus, os comerciantes também enfrentam desafios como os custos elevados dos peixes, mas mantêm os preços acessíveis para fidelizar a clientela.
De acordo com seu Geraldo, peixeiro com anos de experiência no local, agora o movimento está fraco, e ele acredita que a concorrência como as redes de supermercados pode estar influenciando a queda nas vendas.
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