Manaus, 30 de abril de 2024
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Manaus, 30 de abril de 2024

Brasil

São Paulo vai ao STF caso Pfizer não venda vacinas para crianças

Anvisa já aprovou vacinas para crianças de 5 a 11 anos, e a prioridade da Pfizer é vender para o governo federal, e depois para os estados

São Paulo vai ao STF caso Pfizer não venda vacinas para crianças

Foto: Hélia Scheppa/SEI-PE

SÃO PAULO, SP – O governo de São Paulo vai levar a Pfizer ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso a farmacêutica não venda vacinas contra a covid-19 destinadas a crianças de 5 a 11 anos de idade. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (20), pelo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.

Gorinchteyn se reuniu com a presidente da Pfizer no Brasil, Marta Diez, na última sexta-feira (17), para tentar adquirir as doses da Pfizer para crianças. No entanto, Diez afirmou que a prioridade para aquisição das doses pediátricas é do governo federal.

“Se até hoje a tarde a sua presidente no Brasil, Marta Diez, não se manifestar no sentido de autorizar a venda de 9 milhões de imunizantes para nossas crianças, estaremos judicializando no STF essa decisão para que dessa forma a proteção a vida seja garantida e protegida”, disse o secretário, em entrevista à Globo News.

Leia mais: Anvisa autoriza vacina da Pfizer contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos na última quinta-feira (16). O Ministério da Saúde, entretanto, disse que só deve referendar a decisão e iniciar a compra das vacinas a partir de 5 de janeiro de 2022, já que a composição do imunizante para esta faixa etária é diferenciada.

Gorinchteyn, no entanto, rebateu a decisão e pediu urgência do ministério. “Isso é uma emergência sanitária. De março do ano passado até hoje, perdemos 2,5 mil crianças para a covid-19, na faixa etária de 0 a 9 aos. São Paulo vai vacinar essas crianças, tem a prerrogativa de sua autonomia dada pelo STF. Na última sexta conversamos com a presidente da Pfizer que disse que a prioridade seria o governo federal, só que não aceitamos essa posição”, completou.

(*) Com informações do Metrópoles.

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