Manaus, 1 de maio de 2024
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Cenário

Secretário do PSOL no AM sai do partido sob acusações e conflitos

O partido enfrenta conflitos internos para definir os candidatos para estas eleições

Secretário do PSOL no AM sai do partido sob acusações e conflitos

(Foto: Reprodução/ AM)

MANAUS – O Secretário-geral do Partido Socialismo e Liberdade (PSol) no Amazonas, Raoni Lopes, anunciou que saiu do partido nesta sexta-feira (22). A legenda, que realiza convenção no dia 31 deste mês e possui três pré-candidatos ao governo estadual, enfrenta conflitos internos para definir os nomes para as eleições de 2022.

Nas redes sociais, Raoni escreveu apenas “Obrigado, PSol. A gente se encontra nas lutas”. Procurado pela reportagem, ele informou que sua saída deve-se a uma perseguição política. “Fui processado criminalmente pela presidente do PSOL estou passando por perseguição política”, afirmou.

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Raoni chegou a apresentar sua pré-candidatura ao Senado pelo partido em maio deste ano. Segundo ele, a sigla deve escolher Israel Tuyuka para disputar o governo e o pré-candidato Marcelo Amil é minoria na direção. “Nem [tem] apoio nacional, ainda está sendo processado no Conselho de Ética”, disse.

O Portal AM1 entrou em contato com Amil, que desmentiu a informação. “É mentira, mais uma mentira dele. Eu não tenho nenhum processo”, afirmou.

Divergências

Em fevereiro deste ano, Raoni protagonizou uma discussão nas redes sociais com a ex-candidata a vice-prefeita de Manaus, Marklize Siqueira. Markilze denunciou que estaria sofrendo violência política na sigla após Raoni dizer que ela era financiada por alguém de fora do partido.

O episódio não foi o único que revelou conflitos dentro do PSOL no Amazonas. Em julho deste ano, uma reunião para definir quem seria pré-candidato ao governo do Amazonas acabou em agressões e xingamentos.

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Segundo Amil, tudo se deu a partir do anúncio em que a também advogada Natália Demes não poderia participar das prévias nem mesmo ser inscrita como candidata, uma vez que não era filiada ao partido pelo Amazonas.

Nas redes sociais, Natália desmentiu a informação e também relatou estar sofrendo violência política dentro da sigla, mas não revelou nomes. A reportagem ligou para a presidente estadual do PSOL, Rosilane Almeida, mas não foi atendida.