(Foto: Divulgação/montagem)
MANAUS – Três dias após declarar apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), falou sobre o motivo da sua rejeição a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista a Globo News, nessa quinta-feira (20), ele destacou os escândalos de corrupção que envolveram o governo do petista.
“Eu tenho mil razões. Fui líder das oposições contra governo dele por oito anos e sei de coisas terríveis. Acompanhei o Mensalão, logo depois veio o Petrolão. Mas é uma coisa grotesca. O Ministério Público acusa Lula de o governo dele ter desviado R$ 2 bilhões e 500 milhões do Bolsa Família”, destacou o tucano.
Arthur Neto também já foi senador da República e ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).
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Ao justificar sua aproximação com Bolsonaro, ele disse achar “estranho” que o apoio ao atual presidente não seja tido como “normal”, e não citou a troca de insultos e acusações entre os dois no último ano.
O ex-senador disse, ainda, que fez uma comparação entre os dois candidatos e tem a impressão clara de que Lula “vai mergulhar o país na corrupção”.
Oposição histórica
Em um de seus discursos quando era senador, em 2005, Arthur chegou a dizer que Lula agia “como quem não tem plena confiança” em suas mãos limpas e adotava uma atitude de quem esperava que a nação defina o que é verdade naquilo que está vendo.
O tucano afirmou que o então presidente petista não conseguiria se livrar da condenação da história utilizando-se de “cinismo e acreditando que a memória do povo é curta”.
As declarações foram dadas em meio a CPI dos Bingos, escândalo de corrupção do governo Lula, com denúncias que envolveram o ex-ministro José Dirceu e o Partido dos Trabalhadores (PT).
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