Manaus, 20 de maio de 2024
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Manaus, 20 de maio de 2024

Economia

Sem PEC dos Precatórios, Auxílio Brasil poderá ter valor reduzido

Bolsonaro garantiu que o valor do auxílio seria de R$ 400, mas secretário diz que sem a aprovação dos precatórios, valor será de apenas R$ 220

Sem PEC dos Precatórios, Auxílio Brasil poderá ter valor reduzido

Foto: Reprodução

BRASÍLIA, DF – O novo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse nesta terça-feira (2) que sem a aprovação da PEC dos Precatórios, não será possível pagar um benefício de R$ 400 neste ano.

Assim, o valor do Bolsa Família, que será substituído pelo Auxílio Brasil, será de R$ 220. “O que conseguimos encaminhar é a correção pela inflação”, afirmou. Atualmente, o benefício médio pago pelo programa é de R$ 190.

A ideia do governo é de que o novo benefício possa ir a R$ 400 já nos meses de novembro e dezembro, e seja pago até o fim de 2022, atingindo 17 milhões de famílias.

Ainda conforme o secretário, a pasta não considera outra possibilidade de custeio para viabilizar o Auxílio Brasil que não seja a PEC dos Precatórios. Colnago, que assumiu o cargo após o pedido de demissão de Bruno Funchal, defendeu que a propostas não altera a trajetória fiscal do país.

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“Ministério da Economia não trabalha com outra opção que não seja discussão do texto da PEC dos Precatórios”, disse, ao ser questionado sobre a possibilidade do estado de calamidade ser decretado.

O secretário especial também ressaltou que não cabe ao Ministério da Economia decidir sobre os milhões de pessoas que perderão o auxílio emergencial e não receberão o Auxílio Brasil. Segundo ele, essa é “uma política do Ministério da Cidadania”.

(*) Com informações UOL

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