Manaus – A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) vem fazendo o cadastro para o pagamento de auxílios emergenciais das famílias desabrigadas pelo deslizamento de um barranco no último domingo (12) que deixou oito mortos, sendo quatro crianças, na Comunidade Nova Floresta, bairro Jorge Teixeira (zona Leste), explica o titular da pasta, Eduardo Lucas na manhã desta segunda-feira (13)
Das pessoas deslocadas pelo acidente, 75 se encontram alojadas pela Semasc na Escola Municipal Helena Augusta Walcott, próximo ao local do deslizamento.
“Estamos com uma força-tarefa de várias secretarias; são 75 famílias alojadas na escola e todas inseridas no auxílio aluguel. Já disponibilizamos – de imediato – alguns benefícios eventuais da assistência social: cestas básicas, colchões e kits de limpeza. Estamos com uma equipe nossa, junto com a Defesa Civil, identificando outras casas que estão em risco iminente de desabamento para que sejam também inseridas no auxilio aluguel”, informa.
A saída dessas famílias da escola, mediante o pagamento do benefício também já está sendo pensada. “Só esperamos o tempo necessário para o tramite burocrático para que o auxílio moradia saia. Não pretendemos que se estenda por mais de 10 dias, a prefeitura determinou que isso seja feito de forma mais célere possível, em cinco dias”, disse o secretário, afirmando que o auxílio quase duplicou. “O auxilio aluguel até o ano passado era de R$ 350, hoje está em R$ 600”, finalizou.
Ajuda federal
Já na manhã de segunda-feira o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, anunciou a liberação de recursos financeiros para Manaus, por conta do acidente de domingo.
Para que os recursos cheguem a Manaus é necessário um decreto municipal reconhecendo a situação de emergência, o que já teve um aceno do prefeito de Manaus, David Almeida.
Lixão seria causador
O deslizamento do barranco pode estar diretamente ligado a lixeiras clandestinas na comunidade. Segundo informações de moradores, o lixão foi responsável por reter a água no alto do barranco.
A área ocupada irregularmente fica numa depressão do terreno, cercada por lixeiras viciadas que retiveram a água da chuva até o colapso que gerou o deslizamento.
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