Manaus, 26 de abril de 2024
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Manaus, 26 de abril de 2024

Política

Senado aprova PEC da Reforma Eleitoral e barra volta das coligações eleitorais

Senadores vetaram trecho da reforma eleitoral que previa a volta das coligações, uma vez que elas violam o princípio do voto direto

Senado aprova PEC da Reforma Eleitoral e barra volta das coligações eleitorais

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

BRASÍLIA, DF – O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (22), em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição da Reforma Eleitoral. O texto foi aprovado por 70 a 3, em primeiro turno, e por 66 a 3 no segundo turno. Agora, a proposta vai ser promulgada pela mesa do Congresso Nacional, e não precisa da sanção presidencial.

No novo texto, foi retirada a proposta da volta das coligações nas eleições de deputados e vereadores. Segundo a senadora Simone Tebet (MDB-MS), relatora da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a proposta foi retirada porque viola o direito ao voto direto, cláusula da Constituição que não pode ser mudada.

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Entre as alterações feitas na Câmara que foram mantidas, estão os mecanismos para incentivar candidaturas de negros, indígenas e mulheres. Nas eleições de 2022 a 2030, os votos para estas categorias serão contados em dobro, devido à distribuição dos recursos dos fundos partidário e eleitoral.

Novas emendas

Na votação, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), acatou sugestões de Simone Tebet para incluir duas emendas para votação na CCJ. A primeira emenda exige que, nas chapas majoritárias (presidente e governador), pelo menos uma das candidaturas seja feminina.

Já a segunda emenda à PEC quer incluir as bancadas de senadores nas cláusulas de desempenho. Elas são usadas para habilitar partidos no acesso a recursos dos fundos partidário e de campanha, bem como no tempo de propaganda no rádio e na televisão.

(*) Com informações da CNN Brasil.

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