MANAUS – Na sua primeira série de entrevistas como senador reeleito, Omar Aziz (PSD-AM) falou da necessidade de unificar o país com a vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.
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Na manhã desta segunda-feira (3), pós-eleição, Omar adiantou suas prioridades nos próximos oito anos como senador e afirmou que Lula como presidente é sinônimo de segurança para uma Zona Franca de Manaus mais fortalecida.
Apesar de reconhecer que foi uma eleição difícil, o senador reflete que está na hora de olhar para o futuro e pacificar o país.
“O país vive um momento muito dividido e com essa divisão não vamos a lugar nenhum. Mesmo aqueles que não votaram em mim, eu sou senador de todos e vou lutar muito pelo estado do Amazonas, pois é minha obrigação. O Brasil não vai passar por bons momento se a gente não tiver uma pessoa equilibrada, uma pessoa que pensa o Brasil como um todo e tem experiência política para conversar, sentar e negociar, não do ponto de vista do ‘toma lá dá cá’, mas uma negociação política em cima de uma pauta que faça o Brasil voltar a crescer”, alertou o senador.
Sobre o futuro, Omar destacou a importância de trazer novos segmentos para a Zona Franca de Manaus. “Será necessário sentar com a equipe econômica do governo federal e mostrar que temos basicamente três segmentos (eletroeletrônico, bens de informática e polo de duas rodas), para que a gente traga novos setores para o Amazonas e gerar empregos tanto na capital como no interior, trabalhando em cima do nosso bioma. Precisamos também tirar o Amazonas do isolamento, pois não é possível o que aconteceu agora na BR-319. Não vejo outra saída para termos o escoamento da nossa produção e há sim como preservar aquela região sem desmatar mesmo com a rodovia asfaltada”, destacou.
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Outra proposta que Omar Aziz deve voltar a defender no Senado é a criação da Polícia Rodoviária Fluvial. “Nossos rios hoje estão repletos de piratas, assaltando, roubando e matando pessoas. O governo federal juntamente com os governos estaduais e municipais precisam de uma política de segurança pública. Se o Estado não ocupa esses espaços, quem vai ocupar esses espaços são os narcotraficantes e nós vamos perder essa guerra”, completou.
(*) Com informações da assessoria.
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