Funcionalismo público do Estado prometem endurecer os protestos (Foto: Divulgação)
Servidores públicos do Estado e dirigentes sindicais prometem endurecer os protestos caso o governo não recue da decisão em congelar salários por 2 anos. Nesta quinta-feira, 8, eles voltam a fazer uma nova paralisação geral de 24 horas, com concentração a partir das 7h da manhã em frente à sede do governo, no bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus.
O ato foi uma decisão tomada em assembleia geral, no último sábado, 3, com representantes sindicais que envolvem categorias da educação, segurança e saúde, incluindo funcionários públicos do interior.
A paralisação permanecerá no decorrer do dia, e será prolongada até sexta-feira, 9. Caso não haja nenhum acordo com o governo, lideranças dos servidores pretendem realizar uma carreata na cidade em luta pelo movimento “Revoga, Já!”, referente à lei estadual 198/2019.
No dia 24 do mês passado, os servidores realizaram uma paralisação de advertência por 24 horas e, não obtiveram nenhum aceno de conversa com o governo ou seus representantes.
“Hoje (7) mesmo, os praças da Polícia Militar começaram a paralisar suas atividades. Infelizmente, os serviços essenciais de todo o Estado vão paralisar, desde os serviços gerais à polícia” afirma a médica Patrícia Sicchar, presidente em exercício do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam).
“Essa paralisação tem aviso prévio de 72 horas perante aos órgãos responsáveis, estamos abertos para o diálogo, mas após a revogação da lei, que não trará custo nenhum para o Estado” completa a médica.
O Amazonas1 procurou a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) para saber como o governo está se preparando para essa paralisação, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.
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