Manaus, 3 de maio de 2024
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Economia

Setores foram patrióticos na Previdência por não serem atingidos, diz Maia

Na avaliação do presidente da Câmara, é normal que certos segmentos tenham elevação de carga tributária após a reestruturação do sistema de impostos do país

Setores foram patrióticos na Previdência por não serem atingidos, diz Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 17, que setores da economia foram patrióticos durante a tramitação da reforma da Previdência porque não foram atingidos pelas mudanças nas regras.

Na avaliação do presidente da Câmara, é normal que certos segmentos tenham elevação de carga tributária após a reestruturação do sistema de impostos do país.

Após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Maia disse ter visto uma afirmação do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, de que a reforma tributária vai demorar a ser aprovada por falta de acordo no setor produtivo. “Eu peço desculpas ao meu amigo Mansueto, mas ele está errado”, disse o presidente da Câmara.

Para ele, o acordo deve ser feito com a sociedade e esses segmentos precisam entender que hoje há distorções na cobrança de tributos. “Todos esses setores foram muito patrióticos na reforma da Previdência porque não foram atingidos. Agora é normal, com um sistema tributário novo, com a simplificação do sistema, que se transfira carga tributária.

Quem não paga passa a pagar, e quem paga muito vai pagar de forma equilibrada”, afirmou. Procurado, o Tesouro Nacional não havia se manifestado até a última atualização deste texto. Maia disse que ainda não há definição sobre o andamento das propostas que serão apresentadas pelo governo após eventual aprovação da reforma da Previdência, que está em fase final no Senado.

De acordo com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a equipe econômica vai apresentar uma lista de propostas na próxima quarta-feira, 23, que incluirá a reforma tributária, a reforma administrativa e alterações em regras fiscais.

 

(*) Com informações da Folha Press