Manaus, 4 de maio de 2024
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Cenário

Simão Peixoto é cobrado por precariedade em hospital de Borba

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, dois moradores relatam que falta até papel para imprimir solicitação de exames na unidade de saúde.

Simão Peixoto é cobrado por precariedade em hospital de Borba

(Foto: Divulgação/Reprodução)

Manaus (AM) – Moradores do município de Borba, a 149 quilômetros da capital, denunciaram que o Hospital Regional Vó Mundoca está com atendimento precário. O hospital é administrado pela prefeitura comandada por Simão Peixoto (MDB).

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, dois moradores relatam a falta de papel para imprimir solicitação de exames.

“Vocês sabiam que o laboratório aqui do hospital não tem nada?! Não tem nenhum material para servir a população?!”, perguntou o jovem que não teve o nome revelado. E continuou mostrando um papel de solicitação de um eletrocardiograma.

“O cidadão precisa fazer o exame, aí acreditem, se quiser, tem que comprar o papel para fazer o exame. É um descaso total; é um desrespeito. Até quando, senhor prefeito, até quando, secretário de Saúde?! Hoje, o Vó Mundoca está abandonado, no laboratório não tem nada!”, afirmou.

Negligência e multa

Em julho deste ano, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou que o prefeito Simão Peixoto pagasse multa de R$ 13,6 mil por irregularidades na prestação de serviço de atendimento médico do município.

Segundo os conselheiros, foi constatado que o posto de saúde Wilson Ramos nunca teve médico desde sua inauguração, em agosto de 2020.

No posto de saúde, também foram identificadas diversas impropriedades, como infiltrações na estrutura física das salas de odontologia e enfermaria; ausência de médicos e dentistas atuantes no local; falta de planejamento evidenciada pela presença de medicamentos vencidos datados de 2021, além de uso inadequado de material destinado a pacientes, como camas sendo utilizadas como mesas, sem a devida higienização.

O Portal AM1 questionou a prefeitura sobre a denúncia feita pelos moradores referente ao Hospital Regional Vó Mundoca, mas não obteve resposta até a publicação da matéria. O espaço continua aberto para o prefeito esclarecer a suposta precariedade no atendimento dos pacientes no hospital.

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