(Foto: Divulgação)
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 7, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) denuncia uma espécie de perseguição dos gestores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) aos professores que participaram da paralisação de advertência, realizada dia 24 de julho com adesão de vários trabalhadores, contra a lei estadual 198/2019, que congela salários até 2021.
Segundo a nota, após essa paralisação, professores e servidores da educação passaram a sofrer intimidações de seus gestores, com ordem direta da Seduc, e foram informados de que receberão falta de desconto na folha de pagamento. A ordem vale, inclusive, para a nova paralisação que os servidores públicos estaduais realizam nesta quinta-feira, 8.
“É a primeira vez, em 40 anos de história, que passamos por isso. Nunca tivemos vida (sindical) fácil, mas agora está bem pior. Sempre participamos de paralisações locais e nacionais sem o desconto no contracheque. Avisávamos por meio de ofício da paralisação e distribuíamos declaração para a categoria, como fizemos no dia 24. Ainda assim, a Seduc avisa que não vai aceitar, porém, não descartamos novos movimentos”, disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
A reportagem do Amazonas 1 procurou a Seduc para repercutir a denúncia dos educadores, mas não obteve retorno.
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