Manaus, 19 de maio de 2024
×
Manaus, 19 de maio de 2024

Política

Sobre a Petrobras, Bolsonaro manda perguntar para Sachsida

Bolsonaro voltou a criticar o aumento das margens de lucros da Petrobras e alegou que o rendimento da empresa é “um estupro”

Sobre a Petrobras, Bolsonaro manda perguntar para Sachsida

Fotos: Gustavo Moreno Metrópoles

Durante passeio pelo Distrito Federal, na manhã deste domingo (15/5), o presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre a Petrobras e indicou que a desestatização da empresa ficará sob responsabilidade do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

Leia mais: Bolsonaro diz ser “um exagero” punição de Daniel Silveira

“Confio 100% no Sachsida e tenho certeza de que ele será um bom ministro”, afirmou o presidente. Quando questionado a respeito da previsão para a privatização e possível troca de presidente da empresa, o mandatário da República respondeu que a questão deveria ser abordada com o próprio ministro de Minas e Energia. “Pergunta pro Sachsida”, disse.

Em resolução publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), pelo Ministério da Economia, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) recomendou a qualificação, no âmbito do PPI, da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A (Pré-Sal Petróleo S.A) – PPSA para avaliar a desestatização da Petrobras.

A resolução, assinada por Guedes, que preside o conselho do PPI, e por Sachsida, define o início dos estudos para a privatização da empresa, responsável por gerir os contratos da União na exploração de petróleo na câmara pré-sal.

A intenção de venda da empresa pública federal havia sido anunciada pelo ministro Paulo Guedes, após solicitação de Adolfo Sashcida, que ascendeu ao cargo na semana passada, após a demissão de Bento Albuquerque.

Em entrevista na quarta-feira (11/5), Sachsida disse que a gestão dele vai priorizar as ações de privatização da estatal.

Na ocasião, o chefe do Executivo nacional também voltou a criticar o aumento das margens de lucros da Petrobras e alegou que o rendimento da empresa é “um estupro”. Segundo o presidente, os valores lucrados pela estatal não deveriam afetar a população brasileira dessa forma.

“A Petrobras aumentou em 30% o lucro. Lá fora, aumentou, no máximo, 15%. Eles diminuíram essa margem para que os países não quebrassem. Há duas quintas-feiras, eu apelei: ‘Por favor, Petrobras, não quebre o país’. Nada contra ninguém ganhar dinheiro. Mas o que está acontecendo com o Brasil não é justo”, declarou Bolsonaro.

Com informações do Metrópoles