BRASÍLIA, DF – Nesta quarta-feira (21), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, comece a analisar uma ação movida por eles, que pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
A ministra afirmou que para conceder o pedido feito pelo PT, ocasionaria um princípio de separação entre os Poderes. “O juízo de conveniência e de oportunidade do processo de impeachment é reserva da autoridade legislativa, após a demonstração da presença de requisitos formais”, disse.
O documento assinado pelo ex-candidato à Presidência da República, Fernando Haddad e pelo deputado federal Rui Falcão. Nele, os políticos se referiam a um pedido de saída do presidente Bolsonaro, o qual foi assinado por 158 pessoas e protocolado em maio de 2020.
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Além disso, o documento ainda afirmou que Arthur Lira se recusa a analisar mais de 120 pedidos de impeachment contra Bolsonaro.
‘Não há fato que justifique’, diz Lira sobre impeachment
Em entrevista à Jovem Pan, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que não pretende abrir um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Pressionado pela oposição, Lira apontou que o Brasil precisa discutir política com seriedade.
Ele ainda declarou que para ser feito um processo de impeachment, precisa ocorrer uma série de circunstâncias, o que não está acontecendo no Brasil. “Quero deixar claro que não podemos institucionalizar o impeachment no Brasil. A gente tem que aprender a discutir com seriedade, o Brasil não pode ser instabilizado politicamente a cada presidente que é eleito”, disse.
(*) Com informações da Uol
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