
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Brasília (DF) – O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade rejeitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Essa denúncia estava relacionada ao caso conhecido como “quadrilhão do PT”, no contexto da operação Lava Jato.
Desde 2017, Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo eram alvo de investigações por suposta participação em uma organização criminosa formada por membros do PT.
A acusação afirmava que o propósito dessa organização era obter propinas por meio de instituições como o BNDES, o Ministério do Planejamento e a Petrobrás. Esse suposto esquema teria ocorrido em meados de 2002 e maio de 2016.
O processo envolvia também, na época o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-presidente Dilma Rousseff, os ex-ministros Antônio Palocci, Guido Mantega e Edinho Silva, além de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. No entanto, essa investigação foi dissolvida e enviada para a primeira instância, onde o grupo foi absolvido em 2019.
No STF, restou apenas o inquérito contra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, os quais argumentaram a falta de provas para sustentar a denúncia, considerando que outros investigados já haviam sido absolvidos.
Em março deste ano, a Procuradoria-Geral da República mudou sua posição e passou a defender a rejeição da denúncia, alegando que não havia sido apresentado o “lastro probatório mínimo indispensável para a instauração de um processo penal” contra os acusados.
Com a decisão do STF, a denúncia contra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo é rejeitada, e encerra o caso no tribunal.
(*) Com informações do UOL
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