MANAUS, AM – A investigação sobre suposta prática de “rachadinha” no gabinete do vereador Rosivaldo Cordovil (PSDB) entrou em uma nova fase nessa segunda-feira (3). Agora, o Ministério Público do Estado (MPE-AM) decidiu converter o procedimento preparatório, que estava em curso desde junho do ano passado, em inquérito civil.
Segundo o Diário Oficial do MP, o procedimento preparatório tinha como objetivo identificar todos os possíveis envolvidos no suposto ato de improbidade administrativa, “consistente no desvio de verbas parlamentares praticado pelo vereador Rosivaldo Cordovil, envolvendo seus assessores, especificamente na apropriação de parte dos vencimentos dos assessores do seu gabinete”.
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O Promotor de Justiça, Edgard Maia de Albuquerque Rocha, que assina o documento, solicita agora informações detalhadas acerca do andamento do procedimento instaurado.
Veja a publicação:
Em sigilo
Quando foi instaurada no ano passado, o promotor de Justiça havia determinado sigilo na investigação contra o vereador Rosivaldo Cordovil.
Na época, ele também informou no Diário Oficial que as diligências seriam efetuadas pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e todos os parlamentares da Câmara Municipal de Manaus (CMM) que estivessem envolvidos na prática também seriam investigados.
Aguando notificação
Procurado pela reportagem, a assessoria do vereador informou que o parlamentar ainda não foi notificado pelo MPE. O Portal Amazonas1 aguarda o pronunciamento dele sobre o assunto.
A reportagem também solicitou um posicionamento da presidente do Comissão de Ética da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereadora Glória Carrate (PL), mas Carrate silenciou sobre a investigação.
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