A Polícia Civil apresentou, nesta quinta-feira (21) o suspeito identificado como Diogo Castro Moraes, 31 anos, de ter feito os disparos contra o advogado Armando Freitas, de 79 anos, dentro do próprio escritório onde trabalhava, no bairro da Glória, no dia 4 de maio de 2018.
Segundo o secretário de Segurança Pública (SSP), Louismar Bonates, o suspeito confessou ter matado o advogado. “Ele foi reconhecido por três testemunhas, mas está bastante orientado a ficar calado. Confessou a autoria de outro crime de homicídio, mas se cala a respeito da morte do advogado. Mas há fartas provas. Também estamos querendo saber quem mandou matar e se o alvo era realmente o advogado”, disse o secretário de Segurança.
“Ele está orientado a ficar calado”, disse o titular da SSP, Louismar Bonates – Polícia Civil
O responsável pelo caso, delegado Paulo Martins, confirmou que é Diogo o suspeito que aparece nas imagens de segurança. “Temos fartas provas que o incriminam. Um relatório de inteligência feito pelo sistema prisional, três reconhecimentos por pessoas que estavam na hora do homicídio e sabemos que, de fato, ele participou porque temos as imagens que podem confrontá-lo”, destacou o delegado Paulo Martins.
Foi preso também, em dezembro do ano passado, um dos comparsas, identificado como Jerson Rodrigues dos Santos, 34, mais popularmente conhecido como vulgo Gelson, que ajudou o suspeito a fugir no dia do crime. Segundo o delegado Orlando Amaral, foi Jerson o homem que clonou a placa do carro modelo Ônix, cor branca, que foi utilizado no dia da fuga.
As imagens da câmera de segurança mostram Diogo aparecendo no local e aguardando Armando entrar no escritório. Após isso, o suspeito invadiu e disparou três tiros a queima roupa na vítima que morreu. Depois ele foge deixando a arma para trás.
O revólver foi apreendido pela polícia e ficou disponível para a apuração do crime. A Delegacia de Homicídios e Sequestros (DEHS) foi a responsável pela investigação e prisão do suspeito. A DEHS continua investigando o envolvimento de outras pessoas no crime.
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