Os suspeitos, que não tiveram os nomes revelados, foram intimados a depor na Superintendência da Polícia Federal.
Nesta quinta, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva.
Heleno comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, órgão ao qual a Abin era vinculada.
Bolsonaro disse que não recebeu qualquer informação ou relatório da agência e falou em "perseguição claríssima" contra ele e os filhos.
Segundo a PF, o objetivo é investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas.
Em sua defesa, o pastor disse também que a expressão usada ao falar sobre o presidente da República teria sido uma metáfora.
O homem é apontado pela Polícia Federal como integrante de uma organização criminosa com atuação no Sul do Brasil.
Ramagem chefiou o órgão durante a gestão de Bolsonaro, entre julho de 2019 e abril de 2022, e só saiu do cargo para concorrer às eleições.
Em apenas uma das operações da PF e Ibama, foram bloqueados ou apreendidos mais de R$ 589 milhões em dinheiro resultante das atividades ilegais.