São Paulo – A Justiça de São Paulo manteve a prisão preventiva do empresário Thiago Brennand, que chegou ao Brasil, nesse sábado (29), após ser extraditado dos Emirados Árabes para o Brasil por uma série de crimes sexuais. A defesa do acusado não fez declarações públicas à imprensa após a decisão da Justiça.
O juiz Orlando Gonçalves de Castro Neto não constatou nenhuma irregularidade no cumprimento da prisão do réu. Com isso, Brennand seguiu para o CDP (Centro de Detenção Provisória) Pinheiros 1, no fim da manhã de hoje. Os defensores do empresário não falaram com a imprensa após a decisão da Justiça. Um dos advogados de Brennand, Alexandre Queiroz, disse que só deverá se pronunciar em momento oportuno.
“O importante é dar assistência ao Thiago, entender o que está acontecendo”, declarou Queiroz. Brennand chegou algemado às 9h10 no fórum, em um carro da Polícia Federal. Os vidros estavam levantados e o empresário colocou folhas de papel para obstruir a visão de fotógrafos que se aproximaram.
O empresário não chegou no porta-malas da viatura e não desceu do carro à vista da imprensa. Outros presos que esperam audiência hoje, no entanto, não receberam o mesmo tratamento. Thiago Brennand desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos ontem (29) por volta das 17h50. Ele chegou algemado e cobria as mãos com uma blusa vermelha.
Na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, o empresário foi submetido a exame de corpo de delito e dormiu na unidade. Um dos advogados levou mochilas com roupas para Brennand. O filho dele, um adolescente de 17 anos que teria sido vítima de agressões de Brennad, ficou cerca de 40 minutos com o pai. O jovem entrou e saiu acompanhado por advogados, cumprimentou a imprensa, mas não se pronunciou.
(*) Com informações do UOL
LEIA MAIS:
- Empresário Thiago Brennand, acusado de crimes sexuais, é preso pela Interpol em Dubai
- Lula defende extradição de empresário brasileiro acusado de estupro
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.