Detido ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília, o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres permaneceu no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal até, pelo menos, a noite de sábado (14).
Lá, ele passou por audiência de custódia por videoconferência, quando o Ministério Público Federal defendeu a continuidade da prisão.
A audiência de custódia permite ao preso ser ouvido por um juiz, que avalia se houve eventuais ilegalidades na prisão.
No caso de Torres, a audiência foi conduzida pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O criminalista Rodrigo Roca, que defende Torres, chegou ao local pouco depois das 12h30. Ele acompanhou a audiência.
O ex-ministro de Bolsonaro estava de férias em Orlando, nos Estados Unidos, e seu voo chegou ao Brasil por volta das 7h20 de sábado. A prisão havia sido decretada por Moraes na terça (10).
Segundo passageiros, o ex-ministro saiu do avião escoltado por policiais federais antes dos demais viajantes.
A Polícia Federal confirmou que Torres recebeu voz de prisão no hangar da corporação. Em seguida, foi levado do aeroporto para o 4º batalhão da Polícia Militar do DF, onde permanece provisoriamente.
(*) Com informações do UOL
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