Manaus, 16 de maio de 2024
×
Manaus, 16 de maio de 2024

Mundo

Ucrânia afirma ter contado 410 corpos após retirada de tropas russas

A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, investiga os possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia em território ucraniano.

Ucrânia afirma ter contado 410 corpos após retirada de tropas russas

Foto reprodução Agência Brasil

As tropas russas iniciaram a saída da região de Kiev e as forças ucranianas afirmaram ter encontrado 410 cadáveres durante a reocupação das cidades sitiadas.

A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, investiga os possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia em território ucraniano.

140 desses cadáveres já foram analisados, segundo Irina. A região que está sendo vistoriada, é mesma na qual o corpo de Maks Levin, fotógrafo e cinegrafista ucraniano, que estava desaparecido, foi encontrado.

Na cidade de Butcha, nos arredores de Kiev, a prefeitura chegou a contar 280 corpos encontrados em valas comuns e nas ruas da cidade.

O país, liderado por Putin, segue na posição de não ter alvos civis, nega os ataques e também assumem a posição de que as imagens repercutidas de Butcha, seria uma forma de provocação do governo ucraniano.

Leia mais Alessandra Campêlo volta à Aleam e acena para o disputado eleitorado feminino

“As fotos e vídeos de Butcha são outra performance encenada pelo regime de Kiev para a mídia ocidental”, afirmou o Kremlin.

A Rússia ainda afirmou que que as saídas da cidade não estão sendo bloqueadas e que os civis podiam circular livremente, inclusive para evacuar a cidade.

O caso dos corpos nas ruas de Butcha provocou reações em líderes internacionais, o que fez a pressão sobre a Rússia aumentar.

“Chocado com as imagens perturbadoras das atrocidades cometidas pelo exército russo na região libertada de Kiev”, disse Charles Michel, presidente do Conselho Europeu.

Boris Johnson também se posicionou e ressaltou a posição de que a Rússia estaria cometendo crimes de guerra.

“As mortes são mais uma prova de que Putin e seu exército estão cometendo crimes de guerra na Ucrânia”, afirmou Johnson.

Emmanuel Macron, presidente da França disse que as imagens são insuportáveis.

“As imagens de centenas de civis assassinados covardemente são insuportáveis”, disse Macron.